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"Espero que o Governo tenha capacidade de diálogo para suster esta escalada, que não é boa para ninguém", afirmou o líder do PSD.
O presidente do PSD disse hoje esperar que o Governo "tenha capacidade de diálogo" para travar o protesto das forças de segurança, considerando que a situação é "muito grave" e o executivo socialista "é o principal responsável".
Miguel A. Lopes/Lusa
"Espero que o Governo tenha capacidade de diálogo para suster esta escalada, que não é boa para ninguém. Não é boa para os cidadãos e também não é boa para quem está a protestar", afirmou hoje Luís Montenegro.
O líder do PSD falava aos jornalistas em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, onde hoje decorrem as eleições regionais.
Na sua opinião, "o que se passa nas forças de segurança é muito grave e não pode ser silenciado".
"O Governo é o primeiro e o maior responsável. Criou uma desigualdade enorme com o aumento de suplemento de missão à Polícia Judiciária, face à situação que se vive na Polícia de Segurança Pública e na Guarda Nacional Republica. Um erro que não explicou nem justificou, numa postura de arrogância, de silêncio e de indiferença. Um erro imperdoável", disse.
Os elementos PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país.
A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança escreveu ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representam, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.
A PSP indicou, na sexta-feira, que polícias de vários comandos do país tentaram entregar as armas de serviço como forma de protesto e avançou que existe "um número de baixas médicas superior ao habitual" entre os agentes.
Montenegro espera que Governo tenha "capacidade de diálogo" para travar protesto das polícias
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Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
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