Meta decidiu pôr fim ao seu programa de combate à desinformação nas suas plataformas nos Estados Unidos, vista como uma medida tomada para agradar ao presidente americano eleito Donald Trump e seus aliados.
O ministro britânico da Ciência afirmou hoje que as redes sociais têm de cumprir a legislação do Reino Unido, depois de a empresa dona do Facebook e Instagram ter acabado com o programa de verificação de factos nos Estados Unidos.
Questionado hoje pela BBC sobre a decisão da Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e Whatsapp) ter anunciado o fim do seu programa de combate à desinformação nos Estados Unidos, o ministro Peter Kyle disse que se trata de "um anúncio americano para os utilizadores do serviço nos Estados Unidos".
REUTERS/Hollie Adams
"Se vens e operas neste país [Reino Unido], tens de te reger pela legislação e a lei que diz que conteúdos ilegais devem ser retirados", afirmou.
A medida da Meta em acabar com o seu programa nos Estados Unidos coincide com o pedido, neste fim de semana, de Ian Russell, pai de uma menor britânica de 14 anos que se suicidou depois de ter visto milhares de conteúdos inseguros para a jovem, ter pedido um endurecimento das regras sobre o que é publicado e circula na Internet.
A multinacional Meta decidiu pôr fim ao seu programa de combate à desinformação nas suas plataformas nos Estados Unidos, vista como uma medida tomada para agradar ao presidente americano eleito Donald Trump e seus aliados.
No sábado, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia afirmou que a sua tarefa é assegurar que a legislação é respeitada no território europeu e que seja garantido que "os direitos dos cidadãos europeus sejam respeitados".
A posição de Bruxelas surge depois da decisão da Meta mas também das declarações do dono da rede social anteriormente conhecida como Twitter, Elon Musk, a favor de partidos de extrema-direita na União Europeia e no Reino Unido.
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