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Matteo Renzi formaliza demissão do Governo de Itália

Matteo Renzi demitiu-se do cargo de primeiro-ministro, após a derrota em referendo de uma revisão constitucional que defendia e um adiamento da demissão para aprovação do Orçamento do Estado

Matteo Renzi demitiu-se esta quarta-feira do cargo de primeiro-ministro de Itália, após a derrota em referendo de uma revisão constitucional que defendia e um pequeno adiamento da demissão para o parlamento aprovar o Orçamento do Estado para 2017.

O anúncio da formalização da demissão foi feito esta quarta-feira à noite pelo secretário-geral da República italiana, Ugo Zampetti, numa breve comparência perante a imprensa. Com a intenção de formalizar a demissão, Renzi dirigiu-se na segunda-feira, um dia depois do referendo, ao palácio presidencial, para entregar o pedido ao chefe de Estado, Sergio Mattarella, mas este pediu-lhe que adiasse a decisão durante o tempo necessário para o parlamento aprovar a lei orçamental do próximo ano, o que aconteceu agora.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.