Protesto em São Paulo reuniu 100 mil pessoas que pedem novas eleições
A polícia brasileira usou bombas de gás lacrimogéneo para fazer dispersar uma concentração de pessoas na zona oeste de São Paulo, Brasil, que tinham participado num protesto contra o Presidente Michel Temer.
O protesto, que começou na zona da Avenida Paulista e seguiu até o Largo da Batata, na zona oeste da cidade, reuniu 100 mil pessoas, segundo os organizadores, e decorreu de forma pacífica até o encerramento oficial.
Os participantes pediam a saída do novo Presidente Michel Temer e a realização de eleições.
Um grupo de manifestantes, porém, permaneceu no Largo da Batata até ser atingido por bombas de gás lacrimogéneo e jactos de água.
O grupo de jornalistas apelidado Mídia Ninja, que tem acompanhado todos os protestos contra oimpeachment de Dilma Rousseff e agora contra o Governo do Presidente Michel Temer, transmitiu imagens do conflito.
As imagens mostram agentes da polícia avançando contra pessoas nas ruas e em bares. Uma mulher que estava num autocarro sentiu-se mal depois de uma bomba ter explodido junto ao veículo.
Na sua conta de Twitter, a Polícia Militar de São Paulo declarou, sobre o ocorrido, que "Em manifestação inicialmente pacífica, vândalos actuam e obrigam PM [polícia militar] a intervir com uso moderado da força e munição química".
Os últimos protestos em São Paulo, maior cidade do Brasil, têm acabado em violência.
Na última quarta-feira, dia em que Dilma Rousseff foi deposta da Presidência pelos senadores brasileiros, a Lusa testemunhou confrontos violentos entre polícia e manifestantes que apoiam a ex-chefe de Estado.
Manifestantes contra Temer atingidos com gás lacrimogéneo e água
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