O ex-presidente brasileiro afirmou que não há provas para justificar que seja preso, como pediu o Ministério Público, no âmbito do "caso triplex"
O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no sábado que não há provas para justificar que seja preso, como pediu o Ministério Público.
"Soube hoje [sábado] que o Ministério Público pediu a minha condenação, a minha prisão, não sei porquê. Em qualquer lugar do mundo para se se condenado ou acusado é preciso provas. Aqui, no Brasil, não", disse no congresso do Partidos dos Trabalhadores (PT), em Brasília.
O Ministério Público pediu prisão efectiva para Lula da Silva pelo crime de corrupção passiva qualificada no âmbito do "caso triplex", segundo documentos do processo citados pela imprensa brasileira.
O pedido de prisão efectiva consta em documentos apresentados pelo juiz federal Sergio Moro e corresponde a um processo penal em que Lula da Silva é acusado de ocultar património e outros delitos relacionados com um apartamento que seria sua propriedade, mas que aparece registado em nome de empresários que teria servido como "testa de ferro".
O apartamento, um triplex situado na zona balnear de Guarujá, no litoral de São Paulo, está registado em nome da empresa OAS, uma das construtoras envolvidas no caso da petrolífera estatal brasileira Petrobras.
No encerramento do congresso, Lula voltou a dizer que é vítima de uma perseguição judicial e mediática para o impedir de se candidatar às presidenciais de Outubro de 2018.
Lula da Silva, Presidente do Brasil entre 2003 e 2011, é ainda acusado em quatro outros casos, mas o processo do apartamento em Guarujá é o mais avançado e a sentença deverá ser anunciada no início do mês de Julho.
Lula da Silva diz não haver provas que justifiquem prisão
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