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Um dos rostos mais conhecidos da oposição ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, o rapper
O rapper e activista luso-angolano Luaty Beirão, condenado por actos preparatórios para uma rebelião, foi transferido na noite de sexta-feira para as enfermarias de um hospital-prisão de Luanda e já começou a ser tratado a uma infecção por malária.
A informação foi confirmada à Lusa por Menezes Kassoma, porta-voz dos Serviços Penitenciários de Angola, dando conta que o activista - que protesta contra a transferência para o Hospital-Prisão de São Paulo - aceitou fazer a medicação anti-malárica fornecida pela família.
"Está a ser tratado, medicado e está estável. Foi transferido para as enfermarias às 20h30 de sexta-feira", precisou Menezes Kassoma, revelando também que Luaty aceitou receber soro.
A mesma informação foi confirmada à Lusa pela esposa do ativista, Mónica Almeida, acrescentando que durante o dia de sexta-feira o estado de saúde de Luaty Beirão chegou a ser "crítico", com "febres altas".
Na página em nome de Luaty no Facebook a última actualização é de dia 20 e diz apenas que o estado de saúde do rapper se agravou.
A malária é a principal causa de morte em Angola e desde o início do ano estima-se que mais de 400 mil pessoas tenham sido afectadas pela doença só na província de Luanda.
Até sexta-feira, já com a infeção diagnosticada, Luaty Beirão mantinha-se seminu a dormir no chão da cela daquele hospital-prisão no centro de Luanda, exigindo regressar a uma caserna "exclusiva para presos políticos" em Viana, arredores de Luanda, como diz em que estava até 4 de Maio.
A posição do activista, um dos 17 condenados pelo tribunal de Luanda até oito anos e meio de prisão por actos preparatórios para uma rebelião e associação de malfeitores, surge expressa numa carta manuscrita pelo próprio e dirigida à mulher, Mónica Almeida, que a Lusa noticiou a 10 de Maio.
Os activistas - 15 homens, duas mulheres na cadeia feminina - estavam concentrados na sobrelotada cadeia de Viana e terão começado a relatar para o exterior alegadas violações dos direitos humanos naquele estabelecimento.
A 5 de Maio foi concluída a transferência de 12 dos homens para o Hospital-Prisão de São Paulo por parte dos Serviços Penitenciários, que justificaram esta mudança com as recorrentes queixas das activistas sobre as condições em que se encontravam.
No entanto, segundo o relato feito então pelo próprio, Luaty Beirão foi transportado em 'boxers', como se encontrava na cela. Em protesto, já na nova cadeia, não aceitou vestir-se, o que o impedia de sair do interior, seminu, como se encontrava, para se alimentar ou tomar banho.
"Mais uma vez a atrapalhação destes camaradas lá de cima me obriga a um pequeno protesto na senda da desobediência/não-cooperação/insubmissão ao grotesco, ao primário, ao arbitrário", escreveu Luaty Beirão na mensagem divulgada então pela Lusa.
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