O antigo presidente da FIFA, entre 1998 e 2015, e o homólogo da UEFA enfrentam ainda acusações de "gestão danosa, abuso de confiança e falsificação de documentos".
O suíço Joseph Blatter e o francês Michel Platini, antigos presidentes da FIFA e da UEFA, respetivamente, foram hoje formalmente acusados pelo Ministério Público helvético de fraude, entre outros crimes.
Blatter e Platini, que já foram afastados de todas as atividades ligadas ao futebol por seis e por quatro anos, precisamente, por suspeitas de corrupção que recaíram sobre si desde 2015, aguardam agora pela decisão do tribunal federal de Bellinzone sobre a validação dos indícios e consequente julgamento.
O antigo presidente da FIFA, entre 1998 e 2015, agora com 85 anos, e o seu homólogo da UEFA, entre 2007 e 2016, uma 'estrela' na década de 1980 da seleção francesa e da Juventus, de 66 anos, enfrentam ainda acusações de "gestão danosa, abuso de confiança e falsificação de documentos".
Na investigação, Blatter e Platini são suspeitos de terem combinado o pagamento ilícito de dois milhões de francos suíços (1,8 milhões de euros) por parte da FIFA ao então dirigente máximo da UEFA.
Platini terá recebido a quantia em 2011, alegadamente, pelos serviços prestados como conselheiro de Blatter entre 1998 e 2002. Ambos justificaram o pagamento tão diluído no tempo com o facto de as finanças da FIFA, na altura, não permitirem remunerações tão elevadas como as acordadas entre Blatter e Platini.
Michel Platini, à época, era o mais forte candidato a suceder a Blatter à frente da FIFA.
Segundo a legislação suíça, a fraude simples tem uma moldura penal de até cinco anos de prisão ou uma punição pecuniária.
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