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Hamilton aproveita acidente e vence GP de Singapura

O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) ficou hoje com a via aberta para a vitória no Grande Prémio de Singapura, graças ao acidente que envolveu os rivais ainda antes da primeira curva da 14.ª prova do Mundial de Fórmula 1.

O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) ficou hoje com a via aberta para a vitória no Grande Prémio de Singapura, graças ao acidente que envolveu os rivais ainda antes da primeira curva da 14.ª prova do Mundial de Fórmula 1.

O alemão Sebastian Vettel, que viu Hamilton aumentar de três para 28 a vantagem no comando do campeonato, e o finlandês Kimi Raikkonen, ambos em Ferrari, 'ensanduicharam' o holandês Max Verstappen (Red Bull) e o resultado foi o abandono dos três primeiros da grelha de partida.

Alguns metros atrás, Hamilton, que tinha sido apenas o quinto mais rápido na qualificação, deve ter suspirado de alívio, uma vez que o circuito de Marina Bay é um dos que mais dificuldades coloca aos pilotos para efectuar ultrapassagens.

"Aproveitei o incidente. Quem poderia imaginar o que aconteceu?", questionou um incrédulo Hamilton, depois de uma corrida muito atribulada, que motivou a entrada do 'safety car' em pista por três vezes.

O britânico ficou com o caminho aberto para conquistar a terceira vitória consecutiva, sétima do ano e 60.ª da carreira e não desaproveitou a 'benesse', colocando-se em situação privilegiada para juntar o título mundial de 2017 aos já conquistados em 2008, 2014 e 2015.

Hamilton, que venceu pela terceira vez em Singapura, cumpriu as 58 voltas da prova em 02:03.23,544 horas, menos 4,507 segundos do que o australiano Daniel Ricciardo (Red Bull) e menos 8,800 em relação ao finlandês Valtteri Bottas, colega de equipa na Mercedes.

Vettel, que tinha partido da 'pole position' e, com Raikkonen entre si e Hamilton, parecia reunir as condições necessárias para recuperar a liderança do Mundial, sofreu um duro revés, até por partilhar responsabilidades no abandono precoce.

"Desculpem rapazes, desculpem", comentou com os membros da equipa, antes de dar a sua versão do incidente: "Vi o Max [Verstappen] e a seguir apenas o Kimi [Raikkonen] a atingir a parte lateral do meu carro e o Max algures por ali".

O acidente, que teve em Fernando Alonso (McLaren) um 'dano colateral', estando na base do abandono do piloto espanhol, foi resumido de forma mais dura por Raikkonen: "Simplesmente ridículo".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.