"Os profissionais estão cansados, estão exaustos", justificou o governante.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu hoje que o Governo não poupará nas horas extraordinárias dos profissionais de saúde para combater o absentismo no Serviço Nacional de Saúde que atribui ao cansaço.
"O Governo português não fará nenhuma poupança para que essas horas extraordinárias [dos profissionais de saúde], se for necessário existirem, existam" e para que "vão ao encontro daquilo que são as necessidades das populações", garantiu hoje Lacerda Sales.
A medida acompanha, segundo o secretário de Estado, "o esforço do Governo" para colmatar o índice de absentismo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que de acordo com dados do Portal da Transparência publicados pelo jornal "Público" aumentaram 21,6% em 2020, relativamente a 2019.
"Os profissionais estão cansados, estão exaustos", justificou o governante, atribuindo ainda os 5,1 milhões de dias de ausência destes profissionais ao facto de muitos terem estado "em isolamento ou por serem pais e terem usado [os direitos] da sua parentalidade".
Lacerda Sales garantiu que o seu ministério "está atento" à situação que afeta os profissionais da saúde e que deu "indicações para as Administrações Regionais de Saúde poderem contratar", que levou já a "uma diminuição do absentismo nos meses de novembro e dezembro" de 2021.
Lacerda Sales falava nas Caldas da Rainha, no final de uma visita ao Centro de Vacinação contra a covid-19 instalado na Associação Arneirense, depois de horas antes ter visitado um outro centro, em Peniche, ambos no distrito de Leiria.
A covid-19 provocou 5.470.916 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.091 pessoas e foram contabilizados 1.613.427 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan na China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi registada desde novembro em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
Governo não poupará horas extraordinárias na Saúde, diz Lacerda Sales
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