Os profissionais da Guarda querem que o estatuto estabeleça um horário de referência e clarifique o acesso à reforma e à reserva
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) defendeu esta terça-feira um estatuto profissional que mantenha a GNR como força de segurança, que estabeleça o horário de referência e clarifica o acesso à reforma e aposentação.
"Alguns dos pontos que queremos ver resolvidos passam pela questão do horário de referência, da reforma e da reserva", disse à agência Lusa o presidente da APG, César Nogueira, que hoje vai reunir-se com a ministra da Administração, Anabela Rodrigues, no âmbito das negociações do estatuto profissional da GNR.
Depois de Anabela Rodrigues ter apresentado, a 08 de Junho, às associações representativas da Guarda Nacional Republicana a proposta de estatuto, que gerou descontentamento entre os militares da corporação, a APG é a primeira estrutura a reunir com a ministra, estando o encontro marcado para as 16:00
César Nogueira adiantou que a APG vai a apresentar à tutela as suas propostas, considerando que o estatuto que os militares pretendem nada tem a ver com o documento proposto inicialmente pela ministra.
"O documento entregue pela ministra carece de bastantes alterações, se assim a ministra o entender, caso contrário não fará sentido qualquer tipo de negociação, porque há questões que têm que ficar resolvidas neste estatuto", disse, sublinhando que a proposta da tutela é "o oposto do pretendido para uma força de segurança".
"Somos uma força de segurança é assim que queremos nos manter, apesar de termos a condição militar", afirmou, contestando o cariz militar que o Ministério da Administração Interna quer impor à GNR.
Ao longo da semana, Anabela Rodrigues mantém reuniões com as restantes quatro associações da GNR.
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