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Futebol grego pode ser banido internacionalmente

Em causa a decisão governamental de suspender a Taça da Grécia devido à violência nos estádios

As equipas e a selecção de futebol da Grécia podem ser banidas das competições internacionais se for mantida a suspensão da Taça, decretada pelo governo, alegando "riscos de violência".

"Discutimos a decisão do ministro do Desporto de suspender a Taça da Grécia. Para nós, essa decisão é inaceitável", vincou o representante da FIFA, o cipriota Kostakis Koutsokoumnis, após reunião com o governo e federação da Grécia e a UEFA.

O ministro do desporto, Stavros Kontonis, decidiu suspender a Taça, que vai nas meias-finais, receando violência, mas a FIFA e UEFA recusam o argumento, considerando que o mesmo é válido para as outras competições internas.

"Se há risco de violência, não apontemos apenas a Taça da Grécia", insistiu o membro da comitiva da FIFA, que surgiu medidas como o uso de câmaras, jogos em campos neutros ou mesmo desafios com árbitros estrangeiros.

A meia-final que opôs o PAOK e o Olympiacos, cuja equipa é treinada pelo português Marco Silva, degenerou em violência entre adeptos e o governo tomou a medida drástica que as instâncias internacionais de futebol rejeitam.

"Demos um prazo de uma semana ao ministro para mudar a sua decisão, mas receio que tal não vá acontecer", admitiu Koutsokoumnis.

O presidente da federação da Grécia, Giorgos Girtzikis, preferiu aguardar por desenvolvimentos antes de comentar.

Fora deste encontro, uns 30 elementos de uma das claques do AEK, a Original 21, divulgavam uma declaração criticando a FIFA e UEFA por nunca terem actuado contra a federação grega.

"Vocês sabem como a federação grega, que vocês lutam para encobrir e proteger, alegando a famosa 'auto regulação', não só não faz nada para defender o futebol, mas protege - e, na verdade, mantém - aqueles que fazem negócios ilegais. Todos estes anos vocês nada fizeram para mudar esta situação", censuraram.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.