Os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar assim sob aviso amarelo até às 6h de quinta-feira devido à persistência de valores baixos da temperatura mínima.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu o aviso amarelo para oito distritos do continente até quinta-feira devido à previsão de tempo frio, mantendo-se nos outros 10 até quarta-feira.
NUNO ANDRÉ FERREIRA/LUSA
Os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar assim sob aviso amarelo até às 6h de quinta-feira devido à persistência de valores baixos da temperatura mínima.
Até às 7h de quarta-feira mantêm-se sob aviso amarelo por causa do frio os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga.
O aviso amarelo, o terceiro menos grave, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
De acordo com o IPMA, o tempo frio, que deverá manter-se até ao final da semana, é causado por um anticiclone localizado no norte da Europa, estendendo-se em crista até ao Atlântico", transportando "uma massa de ar frio continental para a Península Ibérica".
Hoje, a temperatura mínima deverá variar aproximadamente entre 0º e 5º graus Celsius, sendo inferior no interior Norte e Centro, onde irá baixar até valores entre 0 e -6º graus.
A temperatura máxima também irá descer, prevendo-se na generalidade do território valores entre 10 e 15 graus e, no interior Norte e Centro, valores entre 5 e 10 graus.
Devido à situação meteorológica, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para os potenciais riscos, nomeadamente "intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras", assim como para incêndios devido à "má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos".
Pede igualmente especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo, para o piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo e aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo.
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, nomeadamente evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura a manter o corpo, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente, e proteção das extremidades do corpo e calçado quente e antiderrapante, bem como a ingestão de sopas e bebidas quentes.
Chama também a atenção para os aquecimentos com combustão (braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte, para a necessidade de assegurar uma adequada ventilação das habitações, evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar e a não sobrecarregar tomadas e/ou extensões elétricas.
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