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Frente Comum convoca greve geral para 18 de novembro

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou a greve geral para a semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública decidiu convocar uma greve geral para dia 18 de novembro, uma semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023, anunciou hoje o seu coordenador, Sebastião Santana.

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Deputados, sessão, parlamento, assembleia da república, xxx

A cimeira da Frente Comum decidiu realizar um plenário nacional de sindicatos frente à Assembleia da República, no dia 27 de outubro, pelas 11:00, dia da votação na generalidade do Orçamento do Estado, e marcar uma greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública para o dia 18 de novembro, declarou em conferência de imprensa.

A Frente Comum diz que a proposta do governo de aumentos salariais de 3,6%, "quando a inflação prevista se cifra agora nos 7,8% para etse ano, e para o próximo ano não vai estar a zero", é "uma proposta de empobrecimento" que os trabalhadores não podem aceitar.

"Entendemos que o Governo tem tempo, espaço e meios orçamentais para dar resposta à necessidade de aumento de salários dos trabalhadores da Administração Pública. Parece é não ter vontade de o fazer", afirmou ainda, em declarações posteriores à agência Lusa, Sebastião Santana.

Os trabalhadores da administração pública apresentaram uma proposta reivindicativa de aumento salarial de 10%, com um mínimo de 100 euros.

Consideram que este aumento permitiria "não haver perda de poder de compra e alguma recuperação em relação àquele que se vem perdendo já desde 2009".

O Governo tem orçamento e tem "aliás, mais disponibilidade financeira", além de "um crescimento previsto acima da média e das suas primeiras previsões", insiste a Frente Comum, que defende que o executivo de António Costa tem condições para alterar a proposta inscrita no Orçamento de Estado até ao dia da votação final global.

Por isso, sublinhou Sebastião Santana, os trabalhadores "vão desenvolver a sua luta e não vão ficar calados a assistir a mais um ano, e ainda por cima de uma maneira muito aguda, de perda de poder de compra".

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