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Frasquilho destaca emprego criado por investimento português

Numa conferência de negócios, o presidente da AICEP sublinhou ainda o valor das exportações Portugal/Moçambique: 156 milhões de euros em 2014

O presidente da Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) salientou esta sexta-feira que o investimento directo estrangeiro português em Moçambique cria mais do dobro dos postos de trabalho que outros países.

 

"O investimento português em Moçambique é bastante relevante, caracterizando-se por ser o que mais postos de trabalho gera, quando comparado com o de outras origens", disse Miguel Frasquilho, precisando que são "58 postos de trabalho por cada milhão de dólares investido face a 22 do restante IDE", o que significa que "Tem havido, de facto, uma preocupação com o emprego local e com a sua formação".

 

Discursando na conferência de abertura do fórum de negócios Moçambique Portugal, Frasquilho vincou que "as relações económicas entre os dois países têm conhecido um acentuado desenvolvimento, tanto no que se refere ao comércio bilateral de bens e serviços, como ao investimento".

 

O antigo governante lembrou que "em 2014, Moçambique voltou a ser o 19º cliente de bens de Portugal (posição que já detinha no ano anterior), consolidando a melhoria assinalável da sua posição relativamente a anos precedentes (26º lugar em 2011 e 22º lugar em 2012)" e acrescentou que "nos dados já conhecidos para 2015, relativos aos cinco primeiros meses do ano, as exportações portuguesas para Moçambique registaram uma forte aceleração, de 23% quando comparadas com as verificadas no período homólogo de 2014".

 

Também nos serviços, concluiu, "as exportações também têm sido fortemente crescentes, tendo atingido, no ano passado, cerca de 156 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre, e que representou um acréscimo de mais de 22%, relativamente a 2013".

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.