Sábado – Pense por si

Passos Coelho: "Défice de 2015 ficará abaixo dos 3%"

17 de julho de 2015 às 15:36
As mais lidas

O chefe de Governo afirmou, à margem de uma conferência, que os objectivos macroeconómicos se mantêm

O primeiro-ministro português reiterou esta quinta-feira a convicção de que Portugal vai ter um défice das contas públicas inferior a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, sem necessidade de adoptar mais medidas.

 

"Nós estamos convencidos, volto a dizê-lo, de que não necessitaremos de outras medidas para alcançar um défice em 2015 claramente abaixo de 3%", declarou Pedro Passos Coelho aos jornalistas, à margem de uma conferência no ISCTE, em Lisboa.

 

Questionado se o défice ficará em 2,7%, respondeu: "É a meta que o Governo estabeleceu, é 2,7%, portanto, claramente abaixo de 3%".

 

O primeiro-ministro falava depois de questionado sobre o facto de a Comissão Europeia considerar que não está assegurada a correcção do défice excessivo por parte de Portugal, ou seja, um défice abaixo de 3% este ano, e recomendar a adopção de mais medidas de consolidação orçamental.

 

"Há aqui uma espécie de eco, não é? Nós às vezes demoramos muito tempo a discutir sempre as mesmas coisas, os mesmos factos", reagiu Passos Coelho, referindo que isso "não é um facto novo", mas uma posição da Comissão Europeia conhecida há cerca de um mês.

 

"Estamos a falar da mesma opinião, que foi agora incluída num relatório que foi apresentado, mas estamos a falar das mesmas coisas. E eu gostaria que, de preferência, não estivéssemos meses consecutivos a relatar as mesmas coisas", acrescentou.

 

Depois, o primeiro-ministro reafirmou que "a Comissão Europeia tem uma perspectiva diferente da do Governo português" sobre o défice deste ano.

 

Contudo, no seu entender, "já teve uma perspectiva pior, muito pior", e "tem vindo nas suas previsões a caminhar, a convergir" com a perspectiva do executivo PSD/CDS-PP.

 

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.