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"Em 33 das 48 especialidades foram ocupadas 100% das vagas a concurso", revela a Administração Central do Sistema de Saúde que sublinha a preocupação com a diminuição das escolhas em Medicina Interna.
O concurso para a formação de médicos especialistas terminou no sábado com 1.836 das 2.242 vagas preenchidas, anunciou hoje a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), assumindo preocupação com a diminuição das escolhas em Medicina Interna.
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Em comunicado, a ACSS destaca que "em 33 das 48 especialidades foram ocupadas 100% das vagas a concurso", que "em 22 dessas especialidades foi registado o maior número de colocados de sempre" e que as 10 vagas do plano especial de formação para as zonas de baixa densidade foram "ocupadas na totalidade".
Por outro lado, reconhece como "motivo de preocupação" a diminuição das escolhas pela especialidade de Medicina Interna, onde foram ocupadas apenas 104 das 248 vagas a concurso, sendo que este número foi "só parcialmente compensado pela admissão de 68 candidatos na especialidade de Medicina Intensiva".
"Tratando-se de uma especialidade nuclear para o funcionamento das unidades hospitalares, o Ministério da Saúde desenvolverá, em conjunto com as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em colaboração com a Ordem dos Médicos, uma análise sobre as razões que levam a uma menor preferência por esta especialidade", enfatiza.
Segundo a ACSS, as 1.836 vagas ocupadas no processo de escolhas para a área de especialização do Internato Médico de 2023 foram ocupadas por 80% dos candidatos que reuniam as condições necessárias.
"No ano anterior foi colocado um número ligeiramente superior de médicos, 1.883, mas que correspondiam a uma percentagem menor dos candidatos, 79%", detalha.
Em 33 das 48 especialidades foram ocupadas 100% das vagas a concurso, sendo que em 22 dessas especialidades foi registado "o maior número de colocados de sempre", nomeadamente em "especialidades onde as carências se têm manifestado de forma intensa", como Pediatria (110), Anestesiologia (97), Cirurgia Geral (85), Psiquiatria (82), Ginecologia-Obstetrícia (67), Ortopedia (62) e Cardiologia (45), precisa.
De acordo com a ACSS, este processo de escolha resultou ainda na colocação de mais 453 médicos internos na formação especializada de Medicina Geral e Familiar e mais 37 médicos internos na formação especializada de Saúde Pública, "permitindo o reforço dos cuidados de saúde primários".
Ainda destacada pela tutela é a colocação de 83% dos 1.833 candidatos a frequentar o Programa da Formação Geral do Internato Médico e os "240 jovens médicos que não haviam escolhido uma vaga na formação especializada em anos anteriores [e] que optaram, neste processo, por se integrar na formação especializada e escolher uma das vagas disponíveis".
Quanto às 10 vagas do plano especial e individualizado de formação estabelecido pela unidade hospitalar em colaboração com a Ordem dos Médicos/Colégio de Especialidade e com os órgãos do Internato Médico, fixadas pelo Ministério da Saúde em serviços de territórios de baixa densidade, foram totalmente ocupadas.
Segundo destaca a ACSS, "este processo inovador é uma das prioridades do Ministério da Saúde para garantir a sustentabilidade dos cuidados prestados nessas unidades de saúde".
Também referido é o facto de 28 especialidades registarem um aumento do número de colocados face ao concurso do ano passado, destacando-se Cirurgia Geral (+14), Ginecologia-Obstetrícia (+14), Anestesiologia (+13), Psiquiatria (+10), Ortopedia (+10), Pediatria (+8) e Cardiologia (+8).
A formação de médicos especialistas terá início em janeiro de 2024 e tem como objetivo habilitar o médico ao exercício tecnicamente diferenciado numa das 48 áreas de especialização.
A ACSS destaca que o concurso contou este ano com "o maior mapa de vagas de sempre" (2.242).
Num comunicado divulgado no sábado, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) denunciou que mais de 400 vagas ficaram por preencher no concurso para a escolha de especialidades, no que considerou ser uma "hecatombe" para o SNS.
"Por aqui se vê a atratividade que tem o trabalhar no Serviço Nacional de Saúde, numa altura em que todos os recursos humanos médicos deveriam ser aproveitados", lamentou a estrutura sindical.
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