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Fenprof pode avançar com greve

Federação Nacional dos Professores divulgou calendário de protestos, incluindo pré-aviso de greve

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) fez um ultimato ao Ministério da Educação para que dê resposta a reivindicações e divulgou um calendário de acções de protesto, incluindo um pré-aviso de greve.

A Fenprof pretende entregar em 22 de Maio o pré-aviso de greve para 7 de Junho e dias seguintes, momento coincidente com o período de avaliações, para os docentes das escolas públicas de ensino artístico especializado, para exigir a abertura de um processo de vinculação extraordinária.

Em comunicado, a estrutura sindical informou que "entregou hoje [sexta-feira] no Ministério da Educação um pedido de reunião ao ministro, a realizar com carácter de urgência, na qual pretende obter respostas concretas e inequívocas sobre um conjunto de aspectos relacionados com carreiras, aposentação, horários de trabalho, combate à precariedade e gestão das escolas".

"Entende a Fenprof que esta reunião com o ministro da Educação deverá ter lugar antes de 26 de Maio e que, até 26 de Maio, todas as questões colocadas no ofício hoje [sexta-feira] entregue deverão ser devidamente esclarecidas".

A federação sindical acrescenta no comunicado que já estão marcadas reuniões, para o final do mês, para analisar as respostas do ministro Tiago Brandão Rodrigues e as opções sindicais.

Para além do pré-aviso de greve, o calendário de acções de protesto anunciado pela Fenprof prevê também, para 17 de Maio, uma concentração junto ao Ministério da Educação para entregar milhares de postais exigindo a aprovação de um regime excepcional de aposentação.

Também em 17 de Maio, a estrutura sindical pretende acompanhar o debate parlamentar de uma petição, que promoveu, sobre aspectos como carreiras, aposentação e horários de trabalho.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.