O emblema famalicense, conhecido pelo bairrismo que se tem convertido em 'recordes' de assistência, teve o seu auge na década de 1990, quando conseguiu disputar a I Liga em quatro épocas consecutivas.
O Famalicão assegurou este domingo a sétima presença no principal escalão do futebol português, 25 anos depois, ao juntar-se ao Paços de Ferreira entre os promovidos da II Liga.
A promoção do Famalicão foi confirmada quando faltam três jornadas para o fim do campeonato, com a vitória caseira frente ao Vitória de Guimarães B por 4-1 de manhã, beneficiando da derrota do Estoril Praia por 4-2 em casa do Penafiel de tarde.
Os famalicenses alcançam a I Liga portuguesa 25 anos depois da última presença no principal escalão sob o comando de Carlos Pinto, que substituiu Sérgio Vieira após a 26.ª jornada e conseguiu a sua segunda subida consecutiva depois do êxito pelo Santa Clara, na época passada.
No total, o clube, que segundo conta a história foi fundado por seis amigos em 21 de agosto de 1931, somava até aqui seis presenças na I Liga e apenas quatro seguidas, nas épocas 1946/47, 1978/79, 1990/91, 1991/92, 1992/93 e 1993/94.
Na última presença entre os 'grandes', o emblema minhoto ficou no 17.º e penúltimo lugar da tabela, sendo despromovido juntamente com o Estoril Praia (18.º), que este ano foi seu adversário direto, e com o Paços de Ferreira (16.º), que já garantiu a subida na jornada anterior.
Os 13.ºs lugares nas duas primeiras presenças no primeiro escalão são as melhores classificações do clube, quando o campeonato era disputado por 14 e 16 clubes, respetivamente, em ambos os casos em lugares de descida de divisão.
As permanências foram sempre asseguradas tangencialmente, com o 15.º lugar em 1990/91 e os 14.ºs em 1991/92 e 1992/93 - quando foi vencer surpreendentemente ao terreno do FC Porto por 1-0 com um golo do suplente Vieira, antes de os 'dragões' se sagrarem bicampeões.
Seguiu-se, em 1994 a 'queda' para o segundo escalão e, em 1996, novo 'tombo' para fora dos campeonatos profissionais aos quais só viria a regressar na época 2015/16 sob o comando técnico de Daniel Ramos, atualmente no Rio Ave.
Pelo meio, o clube minhoto, atualmente presidido por Jorge Silva, foi notícia quando, em 1999, militando no terceiro escalão, chegou à quarta eliminatória da Taça de Portugal, sendo eliminado pelo FC Porto, que jogava em casa, no prolongamento (4-2).
Na temporada 2014/15, ano em que se sagrou campeão do Campeonato de Portugal e regressou à II Liga, também só foi afastado da Taça de Portugal nos quartos de final pelo Sporting, que viria a conquistar o troféu, ao perder por 4-0 no recinto dos 'leões', perante cerca de 3.000 adeptos do Famalicão.
Esta época, o emblema de Vila Nova de Famalicão, do distrito de Braga, 'caiu' na segunda eliminatória, ao perder em Águeda (1-0), e na primeira fase da Taça da Liga, com a derrota caseira frente ao Arouca (5-4, nas grandes penalidades), mas acabou por celebrar no campeonato.
Famalicão regressa ao principal escalão do futebol português 25 anos depois
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