Pelo menos 319 pessoas morreram nas ofensivas do Governo no leste de Aleppo, incluindo 44 crianças. Fogo dos rebeldes matou 69 pessoas
O exército sírio e forças aliadas conquistaram um novo bairro no leste da cidade de Aleppo e controlam agora dois terços do antigo bastião dos rebeldes, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O exército conquistou o bairro Qadi Askar após ter já tomado os bairros Karm al-Myessar, Karm al-Qatarji e Karm al-Tahan, indica a organização.
O grupo baseado no Reino Unido considera que os avanços deixaram o bairro de Shaar rodeado pelas forças do Governo e em risco de deixar de estar sob controlo dos rebeldes.
Com a captura de Shaar, o exército controlaria 70% do leste de Aleppo, quatro anos depois de os rebeldes se terem apoderado da cidade.
O director do observatório, Rami Abdel Rahman, disse que centenas de pessoas fugiram dos bairros recentemente recuperados.
O grupo estima que pelo menos 50 mil pessoas tenham trocado os bairros do leste por zonas sob o controlo curdo ou do Governo no oeste ou norte da cidade nos últimos dias.
O exército sírio iniciou uma nova ofensiva para recuperar Aleppo a 15 de Novembro e tem bombardeado o leste da cidade com ataques aéreos, bombas e fogo de artilharia deste então.
Segundo o observatório, pelo menos 319 pessoas morreram nas ofensivas do Governo no leste de Aleppo, incluindo 44 crianças.
O fogo dos rebeldes nas zonas oeste controladas pelo Governo matou 69 pessoas, incluindo 28 crianças, no mesmo período, indicou o grupo.
Hoje, o Conselho de Segurança das Nações Unidas vota uma resolução para exigir um cessar-fogo temporário em Aleppo.
Na província de Idlib, no noroeste da Síria, pelo menos 26 civis morreram em ataques que se suspeita serem de autoria russa, à cidade de Kafr Nabel, indicou também o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.