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Estado Islâmico mata arqueólogo e pendura corpo nas ruínas de Palmira

19 de agosto de 2015 às 09:56
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Homem tinha 82 anos e era o antigo chefe do Departamento de Museus e Antiguidades da cidade

O grupo autoproclamado Estado Islâmico decapitou o antigo chefe do Departamento de Museus e Antiguidades da cidade de Palmira, na Síria, com 82 anos, informou o actual detentor do cargo.

Fotos que mostram o corpo de Khaled al-Assaad preso a um poste em Palmira foram colocadas na Internet por apoiantes do Estado Islâmico.

O actual chefe do Departamento de Museus e Antiguidades, Maamoun Abdelkarim, disse à AFP que Assaad foi executado pelo grupo jihadista na terça-feira, em Palmira, na província de Homs.

"O Daesh [Estado Islâmico] executou um dos maiores especialistas em antiguidades da Síria", afirmou Abdelkarim. "Foi o chefe das antiguidades de Palmira por mais de 50 anos e estava reformado há 13. Tinha 82 anos", acrescentou.

Abdelkarim disse que o corpo do especialista foi pendurado nas ruínas de Palmira depois de ter sido decapitado.

No entanto, a foto que circulaonline mostra um corpo numa estrada, atado ao que parece ser um poste de iluminação. Um cartaz junto ao corpo identifica-o como sendo Assaad. O grupo acusou-o de ser leal ao regime sírio, ao representar o país em conferências no estrangeiro com "infiéis".

Editorial

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