Os casos de tromboembolismo que estão em investigação foram detetados nos Estados Unidos, onde esta vacina foi utilizada com uma autorização de uso de emergência.
A Agência Europeia do Medicamento sublinhou hoje que ainda está "a investigar" os casos de tromboembolismo detetados após a administração da vacina da Johnson & Johnson e alertou que, "para já, não se sabe se há relação causa-efeito".
O comité de segurança da Agência Europeia do Medicamento (EMA) está a rever a segurança da vacina investigando estes casos e a necessidade de uma eventual medida de regulação só será decidida quando houver conclusões científicas, explicou uma porta-voz da agência.
A EMA recordou ainda que os casos que estão em investigação foram detetados nos Estados Unidos, onde esta vacina foi utilizada com uma autorização de uso de emergência.
As autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram hoje "uma pausa" na administração da vacina anti-covid-19 de dose única Johnson & Johnson, para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma do fármaco.
O Centro para Controlo e Prevenção de Doenças e a Food and Drug Administration (entidade reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) avançaram, numa declaração conjunta, estar a investigar coágulos sanguíneos detetados em seis mulheres nos dias a seguir a terem tomado a vacina desta farmacêutica, em combinação com contagens de plaquetas reduzidas.
Mais de 6,8 milhões de doses da vacina Johnson & Johnson (J&J) foram já administradas nos Estados Unidos.
A chegada a Portugal das primeiras 30 mil doses da vacina desta farmacêutica está prevista para quarta-feira, mas a Johnson & Johnson anunciou hoje que vai atrasar o envio do fármaco para a Europa devido à suspensão preventiva nos EUA.
Questionada sobre o assunto, a ministra da Saúde, Marta Temido, considerou ser ainda muito cedo para comentar a recomendação das autoridades de saúde dos Estados Unidos.
EMA: Relação entre vacina J&J e coágulos ainda está em investigação
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.