NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Dada a hora tardia a que a audição terminará), o parecer dos eurodeputados só será conhecido na quinta-feira de manhã.
A comissária designada por Portugal, Elisa Ferreira, enfrenta esta quarta-feira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, a audição decisiva para assumir em 1 de novembro a pasta da Coesão e Reformas no novo executivo comunitário liderado por Ursula von der Leyen.
Em semana de audições -- entre segunda e terça-feira realizaram-se já as audições de oito dos comissários designados -, Elisa Ferreira tem o seu 'exame' perante a comissão de Desenvolvimento Regional da assembleia europeia (com a participação de eurodeputados das comissões de Orçamentos e de Assuntos Económicos e Monetários) a partir das 18:30 locais, 17h30 de Lisboa, devendo responder a questões durante cerca de três horas.
Dada a hora tardia a que a audição terminará (aproximadamente às 21h30 de Bruxelas), o parecer dos eurodeputados só será conhecido na quinta-feira de manhã.
Elisa Ferreira, muito habituada a comissões do Parlamento Europeu -- foi eurodeputada durante 12 anos (entre 2004 e 2016) -, já passou um primeiro 'teste', quando, há precisamente uma semana, a comissão de Assuntos Jurídicos da assembleia, responsável por avaliar "conflitos de interesses potenciais ou reais dos comissários indigitados", considerou satisfatórios os esclarecimentos adicionais que havia solicitado à antiga vice-governadora do Banco de Portugal, por deter ações no grupo Sonae.
No mesmo dia em que a questão foi colocada, Elisa Ferreira anunciou que tinha decidido dar ordem de venda às ações, com o valor estimado de 13.800 euros, o que foi suficiente para a comissão de Assuntos Jurídicos decidir 'fechar' o caso.
Na audição desta quarta, uma das matérias com que a comissária designada para a Coesão será certamente confrontada pelos eurodeputados é a dos cortes previstos para este domínio na proposta da Comissão Europeia para o próximo quadro financeiro plurianual (2021-2027), que a assembleia considera inaceitável, mas que Elisa Ferreira já considerou serem necessários, no atual contexto.
Antes das audições, os comissários designados respondem a questões escritas que lhes são colocadas pelos comités parlamentares competentes, tendo Elisa Ferreira sido já questionada sobre os cortes de 10% para a política de coesão contemplada na proposta de orçamento, comparando com o atual orçamento 2014-2020, além de uma redução das taxas de cofinanciamento da UE.
Nas respostas entretanto já fornecidas, e disponibilizadas pelo Parlamento, Elisa Ferreira começou por referir que "a Europa enfrenta muitos desafios, das alterações climáticas e mudanças tecnológicas às desigualdades", desafios esses "com uma forte dimensão regional e local", lembrando ainda o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
"Neste contexto, considero que o quadro financeiro para o pós-2020 proposto pela Comissão em maio de 2018 é adequado, dados os constrangimentos existentes. Os cortes moderados propostos para a política de coesão são o melhor cenário possível, tendo em conta o contexto desafiante, com o 'Brexit' e outras prioridades urgentes para o orçamento da UE", respondeu, numa argumentação que deverá aprofundar.
Se Elisa Ferreira receber a 'luz verde' dos eurodeputados, como é expectável, tornar-se-á a primeira mulher portuguesa a integrar o executivo comunitário desde a adesão de Portugal à comunidade europeia (1986), sucedendo a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDS-PP, e que teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação e foi nomeado em novembro de 2014.
O Parlamento Europeu ainda terá de se pronunciar sobre o conjunto do colégio, mas como um todo, numa votação prevista para a sessão plenária de 21 a 24 de outubro, em Estrasburgo, e caso vote favoravelmente a equipa de Ursula von der Leyen, a futura Comissão sucede à de Jean-Claude Juncker em 01 de novembro.
Elisa Ferreira, 63 anos, foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, foi eurodeputada entre 2004 e 2016, tendo ocupado desde setembro de 2017 o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal.
Elisa Ferreira enfrenta audição decisiva no Parlamento Europeu
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres