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É o que defende Fran Carrillo, um especialista em comunicação política. As eleições são já no dia 20 de Dezembro
O especialista em comunicação política espanhol Fran Carrillo afirmou hoje à agência Lusa que o presidente do Governo de Espanha, Mariano Rajoy, vai beneficiar nas urnas da agressão que sofreu numa arruada na quinta-feira.
"Absolutamente. O povo espanhol tende a alinhar no lado da vítima", disse o director da Fabrica de Discursos, agência especializada em comunicação política e que tem colaborado com os partidos em várias campanhas eleitorais em Espanha.
Para Carrillo, "é difícil perceber até que ponto Rajoy pode beneficiar com isto", mas assegura que o incidente de quinta-feira "vai dar-lhe votos" nas eleições gerais de domingo.
Na segunda-feira, no frente-a-frente televisivo com o líder socialista, Pedro Sánchez, Mariano Rajoy foi confrontado com linguagem mais violenta, com o secretário-geral do PSOE a questionar a sua honestidade e a do seu partido. Rajoy respondeu que as acusações eram "ruins, mesquinhas, miseráveis e desprezíveis", fazendo subir ainda mais o tom do debate.
À narrativa de violência contra Rajoy ensaiada pelo PP juntam-se agora as imagens transmitidas pelas televisões eonline de um jovem de 17 anos a esmurrar o presidente do Governo.
"Além da clara falha de segurança do presidente do Governo, as imagens podem ser usadas pelo PP para mostrar o que espera a Espanha caso opte por vias mais radicais", como as propostas pelos partidos emergentes, considerou Fran Carrillo.
Em 1986 o então candidato a Presidente da República Mário Soares foi esbofeteado numa acção de campanha na Marinha Grande. O agressor foi conotado com o PCP e Soares ganhou as eleições um mês depois, derrotando o candidato da direita, Freitas do Amaral.
Rajoy apelou hoje a que ninguém em Espanha extraia conclusões políticas da agressão que sofreu.
"Tenho a maçã do rosto um pouco inchada. O médico deu-me uma pomada e um analgésico", disse hoje Mariano Rajoy no decorrer de uma das entrevistas televisivas que deu hoje de manhã.
"Estamos num país civilizado e não andamos à bofetada. Foi uma excepção" que nada teve a ver com a campanha das eleições gerais de domingo, nem com o duro debate que teve na segunda-feira com o candidato do PSOE, Pedro Sánchez.
O jovem agressor, de 17 anos e conotado com claques radicais de futebol, foi detido em Pontevedra após esmurrar Rajoy, que ficou com marcas na cara e com os óculos partidos.
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A classe política espanhola - em especial os candidatos às eleições gerais de domingo - foram unânimes em condenar o incidente.
Fran Carrillo sublinhou que "Rajoy foi esperto" nas suas declarações, pois "está a falar das conclusões políticas", dizendo precisamente que as rejeita.
"Ele nem precisa de dizer nada. Afinal de contas as imagens da agressão estão em todo o lado", salientou o especialista.
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