Mais de dez pessoas morreram hoje na sequência de duas explosões em Galkayo, no centro da Somália, a mais de 700 quilómetros da capital Mogadíscio
Duas explosões, uma provocada por um camião e outra num mini-bus, fizeram, pelo, menos 10 mortos na Somália.
"Deram-se duas explosões em carros, que procuravam atingir a sede do governo local. Mais de 10 pessoas morreram", disse o agente policial Mohamed Abdiqani.
Por seu lado, o residente Hassan Abdukadir referiu ter contado mais de uma dúzia de corpos, alguns queimados de tal forma que se tornaram irreconhecíveis.
"Foi horrível. A primeira explosão foi causada por um camião carregado de explosivos. A segunda foi um mini-bus", afirmou, citado pela AFP.
Nenhum grupo reivindicou o atentado no imediato, mas os militantes da Al-Shabab realizam ataques frequentes contra alvos do governo com recurso a bombistas suicidas em automóveis.
Em março, também em Galkayo, membros da Al-Shabab atacaram um hotel, onde morreram seis pessoas.
A Al-Shabab é um grupo alinhado com a Al-Qaida que combate o governo de Mogadíscio e que se prevê que venha a tentar sabotar as eleições previstas para Setembro e Outubro.
Historicamente dividida entre dois estados federais (a Administração Interina de Galmudug e Puntlândia), a cidade de Galkayo conta com cerca de 137 mil habitantes, reflectindo, de acordo com o International Crisis Group, "as linhas mais profundas que separam dois clãs dominantes rivais em termos históricos".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.