Os dois argelinos que fugiram na quinta-feira do aeroporto de Lisboa foram hoje detidos na estação do Oriente, em Lisboa
Os dois argelinos que fugiram na quinta-feira do aeroporto de Lisboa foram hoje detidos na estação do Oriente, em Lisboa, sem oferecer resistência e serão presentes a tribunal, adiantou à agência Lusa uma fonte da PSP.
Em declarações à Lusa, o porta-voz do comando nacional da PSP, Hugo Palma, adiantou que os dois argelinos foram detidos na estação do Oriente, no Parque das Nações, em Lisboa, cerca das 00h30.
"Na sequência da fuga, uma equipa de investigação criminal junto ao terminal da gare do Oriente abordou dois indivíduos, solicitou a identificação e veio-se a confirmar que correspondia à dos dois indivíduos que tinham fugido do aeroporto. Confrontámos com imagens do aeroporto e verificámos que se tratava dos dois argelinos", disse.
De acordo com Hugo Palma, os dois argelinos não ofereceram resistência durante a detenção. "Foi tudo muito tranquilo. Não ofereceram resistência", disse.
O porta-voz do comando nacional da PSP adiantou ainda que os dois argelinos vão ser hoje presentes a tribunal.
Os dois homens fugiram na quinta-feira à tarde quando se procedia ao embarque de um grupo de cinco argelinos (quatro homens e uma mulher) em voo com destino a Argel, tendo "conseguido transpor a rede de protecção do aeroporto de Lisboa", explicou, em comunicado, a PSP.
Esta não é a primeira vez que acontecem casos semelhantes no aeroporto de Lisboa, envolvendo igualmente cidadãos argelinos.
Em Outubro de 2016, o SEF e a PSP impediram a fuga de três passageiros chegados ao aeroporto de Lisboa num voo proveniente de Marrocos, numa acção que levou à detenção de seis cidadãos do norte de África que viajavam num voo oriundo de Casablanca, em Marrocos, com destino a Argel, capital da Argélia, com escala em Lisboa.
Em Setembro, um cidadão de nacionalidade argelina, que fazia a viagem entre a Argélia e Casablanca saiu ilegalmente do aeroporto de Lisboa.
No final de Julho, quatro homens foram detidos pela PSP no aeroporto de Lisboa por violação das regras de segurança, ao terem tentado fugir ao controlo de passaportes e "numa zona restrita", mais concretamente na pista de aterragem.
Dois argelinos detidos em Lisboa vão ser presentes a tribunal
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.