"Sou a pessoa menos racista do mundo", assegurou hoje Trump antes de se deslocar à Virgínia para os 400 anos da assembleia de Jamestown.
Um discurso do Donald Trump foi terça-feira interrompido por protestos na Virgínia e boicotado por eleitos negros daquele Estado, entre acusações de racismo dirigidas ao Presidente norte-americano.
Trump exprimia-se por ocasião do 400.º aniversário da assembleia de Jamestown, o local da primeira colónia britânica permanente no continente americano.
Um eleito do partido Democrata do Congresso da Virgínia, Ibraheem Samirah, interrompeu brevemente o seu discurso ao exibir diversos cartazes: "Expulsa o teu ódio"; "Reúne a minha família"; "Regressa à tua corrupção".
O representante Democrata fazia alusões ao combate obstinado do Presidente contra a imigração ilegal, e os seus recentes comentários ao convidar outras quatro eleitas Democratas provenientes de minorias a "regressarem" aos seus países.
"O Presidente Donald Trump, mensageiro dos discursos do ódio e das políticas tóxicas, participa numa celebração de valores democráticos que não partilha", indiciou em comunicado publicado na sua conta na rede social Twitter o jovem eleito, filho de refugiados palestinianos.
Samirah, que foi contestado por uma parte da assembleia e calmamente retirado pela segurança, antes de Trump prosseguir o seu discurso sem fazer alusão ao incidente.
Todos os representantes do grupo parlamentar de eleitos negros da Virgínia decidiram boicotar as comemorações históricas devido à presença de Donald Trump.
"A participação do Presidente é contrária aos princípios defendidos pelo grupo", explicou em comunicado o Virginia Legislative Black Caucus.
Este organismo denunciou os "comentários degradantes" de Donald Trump face aos eleitos da oposição, e considerou que as suas "políticas prejudicam as comunidades marginalizadas" através de uma "retórica racista e xenófoba".
O milionário do partido Republicano enfrenta novas acusações de racismo nos EUA após ao seus ataques violentos e repetidos nos últimos dias contra um deputado negro da circunscrição de Baltimore, e ainda ao pastor Al Sharpton, conhecida figura do movimento de defesa dos direitos dos negros.
"Sou a pessoa menos racista do mundo", assegurou hoje Trump antes de se deslocar à Virgínia para os 400 anos da assembleia de Jamestown, precursora do regime parlamentar dos Estados Unidos.
Discurso de Trump interrompido com acusações de racismo
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.