NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O Dia da Terra deve servir para relembrar a importância de o homem agir no sentido da preservação do planeta, afirma a Zero a propósito da efeméride.
Milhões de pessoas assinalam hoje em todo o mundo o Dia da Terra, sob o tema "Investir no Planeta" e com o objetivo de alertar para a necessidade de um desenvolvimento sustentável e de salvar um planeta doente.
O Dia da Terra deve servir para relembrar a importância de o homem agir no sentido da preservação do planeta, afirma a associação ambientalista portuguesa Zero a propósito da efeméride, lembrando ao mesmo tempo os desafios atuais que influenciam a Terra.
Um deles é o desafio do clima, com o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC na sigla original) a salientar o aquecimento da Europa e a escassez de água e as perdas e danos nos ecossistemas.
"A vida na Terra está doente. A biodiversidade, à custa das alterações do clima mas também da exploração de recursos e da destruição de muitas áreas naturais, das florestas aos oceanos, ameaça mais de um milhão de espécies de extinção", salienta a Zero sobre o outro desafio, o da biodiversidade.
E cita a lista Vermelha Europeia para dizer que 40% dos peixes de água doce, 23% dos anfíbios, 20% dos répteis, 13% das aves e 17% dos mamíferos estão ameaçados.
Depois há ainda o desafio dos recursos, numa sociedade que consome demasiado depressa os recursos naturais, mais depressa do que a Terra os gera.
Por isso, a Zero aproveita o Dia da Terra para propor metas nacionais para 2030, como a redução de 48% das emissões de gases com efeito de estufa, a redução de 15% da produção de resíduos urbanos, a redução de 25% no consumo de água, menos 2,4 vezes de consumo de carne, peixe e ovos, e a devolução à natureza de 01% da área hoje artificializada.
São metas que se conseguem, por exemplo, usando menos o transporte avião e mais transportes públicos, usando produtos a granel e não embalados, poupando diariamente na água, comendo mais leguminosas e preferindo casas já construídas a novas.
No âmbito do Dia da Terra é também lançado hoje pelo Instituto Marquês de Valle Flôr o guia de ativismo "Time to Act: Guia para a Campanha #ClimateofChange", sobre a necessidade de mobilização para uma resposta às alterações climáticas.
A campanha europeia #ClimateofChange foca-se no papel das alterações climáticas na condução das tendências migratórias atuais e futuras.
E também para assinalar o dia que hoje se comemora o grupo ambientalista Climáximo abre inscrições para uma nova iniciativa, um acampamento no próximo verão em Melides, no litoral alentejano, por ser uma zona "de monoculturas e painéis solares", ou "de má gestão da água dos solos", além de trabalho precário e "resorts de luxo e campos de golfe" em zonas protegidas. Duas dezenas de organizações já subscreveram a iniciativa.
A Fundação Oceano Azul patrocina também, para assinalar a data, mais de uma centena e meia de iniciativas ligadas ao oceano que começaram no dia 18 e terminam no domingo, de conferências a ações com jovens alunos e limpezas de praia.
O IPCC diz que até 2050 mil milhões de pessoas enfrentarão o risco de inundações costeiras devido à elevação do nível do mar. E que mais pessoas serão forçadas a deixar suas casas devido a desastres climáticos.
No dia em que é divulgada uma análise ao clima (relatório "Copernicus Climate Change Service") com uma análise detalhada de fatores como precipitação, vento ou humidade, em Lisboa a valorização do planeta vai estar em foco hoje e no sábado em várias iniciativas do Pavilhão do Conhecimento. Mas ações pela Terra aconteçam por todo o país e por todo o mundo.
As comemorações do Dia da Terra realizaram-se pela primeira vez nos Estados Unidos a 22 de abril de 1970, por iniciativa do senador Gaylord Nelson.
Dia da Terra mobiliza ações para "investir no planeta" doente
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.