Foi aprovado esta quarta-feira no Parlamento britânico a lei que confere à primeira-ministra, Theresa May, plenos poderes para escolher a data em que o Governo deverá iniciar o processo de saída do Reino Unido da UE (em act.)
Foi aprovado esta quarta-feira no Parlamento britânico a lei que confere à primeira-ministra, Theresa May, plenos poderes para escolher a data em que o Governo deverá accionar o artigo 50.º do Tratado de Lisboa, alínea que inicia o processo de saída do Reino Unido da UE.
Os deputados aprovaram por 498 voos contra 114 o prosseguimento do estudo do projecto-lei, após ter sido rejeitada uma emenda do Partido Nacional Escocês (SNP) que solicitava que o projecto-lei não fosse analisado, designadamente pelo facto de o Governo conservador não ter previsto consultar os parlamentos regionais antes de activar o artigo 50.º do Tratado de Lisboa que iniciará a separação com Bruxelas.
O SNP também alegou que o Executivo de Theresa May não publicou um livro branco sobre a estratégia a seguir, recusou fornecer garantias sobre a situação dos cidadãos da UE que vivem no Reino Unido" e não respondeu a um conjunto de questões sobre "as implicações de uma retirada do mercado único" europeu.
Antes da votação, Theresa May respondeu parcialmente às críticas anunciando que este livro branco, exigido pela oposição trabalhista e aconselhado pela comissão parlamentar sobre o Brexit, seria publicado na quinta-feira.
Mesmo sem esta declaração de May, a emenda teria poucas hipóteses de sucesso pelo facto de o Partido Conservador dispor de uma curta maioria na Câmara baixa do parlamento e com o Partido Trabalhista, principal força da oposição, a anunciar que não bloquearia o projecto-lei.
Historic vote in Parliament tonight. A huge majority to get our Brexit negotiations going forward. History has been made
Apesar de mais de dois terços dos deputados se terem declarado contrários ao Brexit durante a campanha do referendo de 23 de Junho, uma maioria considera agora que não se devem opor à decisão dos eleitores britânicos, que se pronunciaram por maioria (52%) pela saída da União Europeia no referendo de 23 de Junho.
Deputados britânicos aprovam Brexit por larga maioria
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.