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Defesa de Sócrates contra decisões "ilegais, abusivas e arbitrárias"

"O Ministério Público só não encerra o inquérito porque não quer. Porque não tem factos e porque todas as provas que tem impõem o imediato arquivamento, que é a última coisa que quer reconhecer", refere um comunicado dos advogados João Araújo

Decisões "ilegais, abusivas e arbitrárias" foi como a defesa de José Sócrates classificou hoje o alargamento por mais 180 dias do prazo para concluir o inquérito e a recusa do procurador em dar a conhecer aos arguidos as suas justificações.

"O Ministério Público só não encerra o inquérito porque não quer. Porque não tem factos e porque todas as provas que tem impõem o imediato arquivamento, que é a última coisa que quer reconhecer", refere um comunicado dos advogados João Araújo e Pedro Delille.

A defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates adianta que "irá contrariar e fazer escrutinar todos estes abusos nas jurisdições portuguesa e internacionais, por todos os meios de direito".