O também presidente da Junta de Freguesia de Alcântara afirma que os factos que lhe são imputados pelo Ministério Público "não correspondem à verdade" e que "no devido tempo será reposta e, consequentemente, demonstrada" a sua "completa inocência".
O presidente da concelhia de Lisboa do PS, Davide Amado, demitiu-se hoje do cargo, "sem qualquer admissão de culpa", após ter sido noticiado que está acusado de participação económica em negócio e abuso de poder.
A CNN Portugal/TVI noticiou no domingo que o também presidente da Junta de Freguesia de Alcântara foi acusado pelo Ministério Público dos crimes de participação económica em negócio e abuso de poder, num esquema que terá lesado a Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão de euros.
Numa nota publicada hoje à tarde na rede social Facebook, Davide Amado afirma que os factos que lhe são imputados pelo Ministério Público "não correspondem à verdade" e que "no devido tempo será reposta e, consequentemente, demonstrada" a sua "completa inocência".
"Contudo, e porque no momento atual que vivemos, toda a suspeição é utilizada como arma de arremesso contra os partidos políticos, exige a minha consciência e sentido de militância a ponderação de todas as consequências políticas a retirar", escreve o socialista, sublinhando que a demissão ocorre "sem qualquer admissão de culpa" e para impedir que os "factos se transformem num ataque ao Partido Socialista".
O autarca esclarece ainda que os factos referidos na acusação não ocorreram no exercício de cargos públicos ou políticos, "mas antes no quadro de uma relação de trabalho com uma das empresas citadas".
Segundo a CNN Portugal/TVI, que cita a acusação, Davide Amado é acusado de ter gerido várias empresas criadas à medida para forjar ajustes diretos com a Santa Casa da Misericórdia.
De acordo com a mesma fonte, "entre 2012 e 2014, foram feitos ajustes diretos de mais de dois milhões de euros".
"A investigação acredita que os empresários criaram mais de uma dezena de empresas para criar a falsa aparência de concorrência e imparcialidade 'sem respeitarem as regras e encarecendo o valor de cada um dos produtos e serviços'", de acordo com a estação de televisão.
A CNN Portugal/TVI diz ainda que, além de Davide Amado, o Ministério Público acusou mais oito arguidos.
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