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Costa ataca "joguinhos políticos" e diz que não aproveitará sondagens para abrir crise

Numa alusão ao que se passou ao longo das negociações do Orçamento Suplementar para 2020, o secretário-geral do PS criticou "os joguinhos políticos à esquerda e à direita".

O secretário-geral do PS defendeu hoje que Portugal precisa de estabilidade, criticou "joguinhos políticos" à esquerda e à direita dos socialistas e afirmou que o seu partido não aproveitará boas sondagens para abrir uma crise política.

António Costa falava na abertura da reunião da Comissão Nacional do PS, num discurso em que advertiu que "a guerra contra a pandemia da covid-19 não está ganha" e em que considerou que "este não é o momento para calculismos e taticismos".

Numa alusão ao que se passou ao longo das negociações do Orçamento Suplementar para 2020, o secretário-geral do PS criticou "os joguinhos políticos à esquerda e à direita" do seu partido e disse mesmo que os socialistas "não irão aproveitar as boas sondagens para abrir uma crise política".

No plano estratégico, António Costa procurou deixar uma mensagem clara destinada aos parceiros à sua esquerda no parlamento: "Connosco não haverá Bloco Central" PS/PSD.

No país emerso

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.