Primeiro-ministro anunciou vontade de acrescentar "12 mil novas camas em residências estudantis às 15 mil já existentes", afirmou.
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo lançará um sistema precoce no pré-escolar de problemas de literacia e numeracia e a reeditará já na próxima semana o contrato para proporcionar estabilidade financeira às instituições de Ensino Superior.
Estas medidas foram anunciadas por António Costa na Assembleia da República, na abertura do debate do programa do XXII Governo Constitucional, executivo que no sábado foi empossado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Iremos lançar um sistema de deteção precoce no pré-escolar de problemas de literacia e numeracia. E vamos reforçar o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, definindo uma estratégia integrada de ação sobre a aprendizagem da matemática", declarou o líder do executivo.
Em relação ao Ensino Superior, o primeiro-ministro disse ser intenção do executivo voltar a assinar "na próxima semana um contrato de confiança já acordado com todas as universidades e politécnicos, garantindo a estas instituições um horizonte estável de financiamento para a legislatura".
"E quero recordar o compromisso de, também nesta legislatura, acrescentar 12 mil novas camas em residências estudantis às 15 mil já existentes, o que é essencial para que ninguém deixe de estudar por razões económicas", afirmou.
De acordo com António Costa, no Ensino Superior, "os últimos quatro anos registaram um assinalável aumento de 21% no número de alunos inscritos".
"Subimos de 40% para 50% de jovens com 20 anos a frequentar o Ensino Superior, o que constitui um forte impulso para alcançarmos antecipadamente a meta europeia de 60% em 2030", completou.
Para atingir esta meta, entre outras medidas, o líder do executivo disse que será reforçado "o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, definindo uma estratégia integrada de ação sobre a aprendizagem da matemática.
Segundo o primeiro-ministro, o insucesso ao nível da matemática é uma das principais causas na origem do abandono escolar.
Costa anuncia novo acordo sobre financiamento das universidades
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.