Sábado – Pense por si

Costa acredita que entendimento com Rui Rio será melhor

O primeiro-ministro afirmou que na própria noite eleitoral enviou a Rio "uma mensagem de felicitações pela sua eleição".

António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
António Costa no PS
O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, disse hoje que "não será seguramente difícil de ser melhor" o entendimento com o futuro líder do PSD, Rui Rio, do que com o actual líder social-democrata, Passos Coelho.

"Não será seguramente difícil de ser melhor [o entendimento]", afirmou António Costa ao ser questionado pelos jornalistas em Leiria sobre como prevê que venha a ser o entendimento com o novo presidente do PSD, Rui Rio, quando comparado com Pedro Passos Coelho.

Antes, o primeiro-ministro afirmou que na própria noite eleitoral enviou a Rui Rio "uma mensagem de felicitações pela sua eleição", assim como "desejar-lhe as maiores felicidades na liderança da oposição".

"E espero que, como ele disse, tenha com o Governo uma relação firme, exigente e construtiva ao serviço do país", declarou o chefe do executivo.

Para António Costa, "é essencial em todas as democracias" que "exista um bom diálogo entre oposição e Governo, cada um, naturalmente, defendendo as suas posições, cada um tendo o seu programa, mas sendo capazes de haver entendimento sobre questões essenciais".

O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio foi eleito, no sábado à noite, presidente do PSD com 54,37% dos votos, com uma diferença de cerca de 10 pontos percentuais para Pedro Santana Lopes.

No seu discurso de vitória, Rui Rio afirmou que seguirá o legado deixado por Francisco Sá Carneiro e avisou que o atual Governo terá com a nova liderança do PSD uma "oposição firme e atenta", mas "não demagógica ou populista".
Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres