Um golo com o braço do suplente Raúl Ruidíaz, aos 75 minutos, afastou o Brasil da Copa América e colocou o Peru, vencedor por 1-0, nos quartos-de-final. Dunga deixou Jonas no banco
Um golo com o braço do suplente Raúl Ruidíaz, aos 75 minutos, afastou domingo o Brasil da Copa América do Centenário em futebol e colocou o Peru, vencedor por 1-0, nos quartos de final.
Necessitado apenas de empatar para seguir em frente, o onze de Carlos Dunga, que deixou Jonas no banco, foi derrotado por um golo irregular, uma mão não detectada pelo árbitro uruguaio Andres Cunha e seus assistentes. Em Foxborough, os jogadores brasileiros protestaram muito, nomeadamente o guarda-redes Alisson, mas, depois de quase quatro minutos de hesitações e trocas de palavras entre árbitro e assistentes, o golo foi mesmo validado.
A carregar o vídeo ...
O Brasil pode queixar-se pela forma como foi eliminado, mas o árbitro também lhe perdoou uma grande penalidade e foram muitos os seus erros próprios, sobretudo o zero na finalização, apesar de várias oportunidades criadas. "Tivemos oportunidades, mas a bola não quis entrar, é futebol. Não marcámos e pagámos por isso. O golo do Peru? A gente viu que a bola bateu na mão, mas não vale a pena falar disso. Os quatro árbitros falaram entre eles e disseram que nenhum viu mão", lamentou Mirada, o capitão brasileiro.
O Brasil teve, de facto várias ocasiões, nomeadamente na primeira parte, mas o guarda-redes Gallese deteve os remates de Filipe Luis (12 minutos) e Gabriel (26 e 41) e, pelo meio, Willian atirou por cima, em excelente posição (36). Quase em cima do intervalo, aos 44 minutos, o Peru, que pouco fez ofensivamente na primeira metade, deveria ter beneficiado de uma penalti, por falta de Renato Augusto sobre Édison Flores. O árbitro mandou jogar. Para a segunda parte, o Peru, obrigado a vencer, trouxe uma postura mais ofensiva e depois de uma primeira ameaça, num livre de Cueva, chegou ao golo aos 75 minutos: Guerrero combinou na direita com Andy Polo, que centrou para o remate do suplente Raúl Ruidíaz… com o braço direito. Depois de vários minutos de discussões entre os árbitros, o golo foi validade e, até final, o Brasil pressionou, mas teve apenas uma ocasião, desperdiçada, aos 90+3 minutos, pelo ex-leão Elias, que falhou o remate na cara de Gallese.
O Peru aguentou-se e está nos quartos – nos quais vai defrontar a Colômbia -, juntando-se ao Equador, que, no primeiro jogo do dia, garantira uma lugar nos quartos ao golear o Haiti por 4-0. No MetLife Stadium, em New Jersey, os equatorianos precisavam de vencer por um mínimo de dois tentos de diferença e ganharam por quatro, num embate em que se destacou Enner Valencia, com um golo e duas assistências. O conjunto equatoriano vai defrontar os anfitriões Estados Unidos nos quartos de final, enquanto o Haiti, que se estreou na Copa América, despede-se com três derrotas em outros tantos jogos, um golo e 12 sofridos.
Copa América: Braço de Ruidíaz elimina Brasil e qualifica Peru
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.