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Conselho de Segurança da ONU aprova envio de observadores para Aleppo

19 de dezembro de 2016 às 14:27
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Conselho de Segurança da ONU aprova por unanimidade uma proposta de resolução francesa que defende o envio de observadores para monitorizar a retirada de civis de Aleppo

Conselho de Segurança da ONU aprova por unanimidade uma proposta de resolução francesa que defende o envio de observadores para monitorizar a retirada de civis de Aleppo.

Esta notícia, avançada pela Reuters, veio contrariar a preocupação vinda de alguns membros do Conselho de Segurança, que suspeitavam que a Rússia e a Chine usar o seu direito de veto para bloquear esta proposta. "Não podemos permitir que passe, porque é desastrosa", afirmou no passado domingo à comunicação social o embaixador russo junto do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Vitaly Churkin, citado pela agência France Presse.

A França fez circular uma proposta de resolução na passada sexta-feira, em que afirma que o Conselho de Segurança está "alarmado" com a deterioração da crise humanitária em Aleppo e com o facto de "dezenas de milhares de habitantes sitiados" enfrentarem necessidades de ajuda e resgate.

Nestes últimos dias, entre intermitências de novos acordos entre rebeldes e as forças apoiadas pelo regime sírio, o processo de evacuação está longe de ser pacifico. Este domingo, 8 mil pessoas já tinham sido evacuadas de Aleppo, mas algumas - que estavam a caminho - ficaram retidas após uma nova violação no acordo de cessar-fogo. Os rebeldes queimaram autocarros em Fuah-Kafraya que tinham como destino evacuar civis de Aleppo. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.