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Começou julgamento da Ikea França por espionagem de trabalhadores e clientes

A filial da cadeia sueca de imobiliário incorre em uma multa de 3,75 milhões de euros por alegada instalação de um sistema de vigilância ilegal dos seus assalariados.

Os primeiros interrogatórios no julgamento da filial da Ikea em França, acusada de instalação de um sistema de vigilância ilegal dos seus assalariados, começaram hoje em Versalhes.

Neste caso, dito de espionagem, a filial da cadeia sueca de imobiliário incorre em uma multa de 3,75 milhões de euros.

Entre os acusados estão também 15 pessoas físicas, entre as quais diretores de lojas, agentes da polícia e antigos dirigentes, como o antigo presidente-executivo Stefan Vanoverbeke e o seu antecessor Jean-Louis Baillot, presentes no primeiro dia do julgamento.

Revelado pelo semanário Le Canard Enchaîné e o sítio noticioso Mediapart, em 2012, o processo foi instruído depois da queixa de um sindicato, o que abalou a Ikea France, que então despediu quatro dos seus dirigentes.

A investigação revelou, nas palavras da procuradoria de Versalhes, um "sistema de espionagem" de empregados, candidatos a emprego e até de clientes, extensível ao conjunto do país.

A empresa é acusada de ter espiado várias centenas de pessoas, sindicalistas incluídos, e apurado, de forma minuciosa, os seus antecedentes judiciais ou estilos de vida.

O julgamento deve durar até 02 de abril.

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