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Aníbal Cavaco Silva referiu-se à pesca como "o sector mais significativo da economia do mar, de que nem sempre se tem a noção da dimensão"
O Presidente da República apelou esta terça-feira a um maior investimento na aquacultura, porque mesmo que os stocks no mar sejam controlados, o peixe não vai chegar para as necessidades dos portugueses.
Cavaco Silva, que falava após visitar em Ílhavo duas empresas, uma de produção de peixe e ostras, e outra de algas, salientou que "tem de haver uma aposta maior na aquacultura"
"Temos de atrair muito mais investimento, porque os portugueses são os maiores consumidores de peixe do mundo, no consumo per capita e, mesmo que os stocks no mar sejam controlados e permitam pescarias no futuro, não vão chegar certamente para satisfazer todas as necessidades de peixe dos portugueses", disse.
Após ter ouvido o presidente da Câmara de Ílhavo, Fernando Caçoilo, deixar a ideia de que não pode haver economia do mar sem navios, e que é preciso revitalizar a construção naval, o Presidente da República referiu-se também à pesca, como "o sector mais significativo" da economia do mar, de que nem sempre se tem a noção" da sua dimensão.
"A fileira do pescado emprega de forma directa 24 mil pessoas, mas juntando os empregos indirectos são 90 mil portugueses que trabalham no sector do pescado. Contribui com mais de dois mil milhões de euros para o Produto e as exportações representam cerca de 900 milhões de euros", enumerou.
O chefe de Estado reconheceu as dificuldades por que passa o sector, com as limitações das capturas, e elogiou o facto de os empresários não terem baixado os braços.
"Não voltamos à abundância de outros tempos, mas foi possível registar alguma estabilização dos stocks. A indústria tem vindo a aumentar as importações de pescado e transforma-o de tal forma que acrescenta valor e contribui para o saldo positivo da nossa balança comercial, através da inovação, da criatividade e valorizando espécies que no passado eram vistas como de baixo valor", salientou.
Cavaco Silva congratulou-se ainda com a postura responsável dos armadores e transformadores perante as questões ambientais de preservação das espécies e apelou à distribuição para se juntar à produção e transformação, para ser possível alcançar um sucesso acrescido no sector, que tem repetido queixas quanto aos baixos preços da primeira venda do pescado.
O Presidente da República esteve de visita em Ílhavo à Materaqua, que se dedica à produção de peixe e ostras, e à ALGAplus, uma empresa criada em 2011 e instalada na Incubadora de Empresas do Município, no CIEMar-Ílhavo, que se dedica à produção de algas destinadas às indústrias alimentar (humana e animal), cosmética e farmacêutica.
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