João Galamba atribuiu estas boas perspetivas a dois fatores: um maior número de consumidores -- "o custo é distribuído por mais consumidores" -- e o aumento da produção renovável.
O secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, afirmou esta quinta-feira que o benefício líquido do mecanismo ibérico se perspetiva "muito superior em 2023", face ao maior número de consumidores e à maior produção de energias renováveis.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
"O mecanismo ibérico teve, durante o ano 2022, em virtude da seca e do enorme consumo de gás e do aumento muito significativo do peso do gás na produção de eletricidade, o seu benefício mínimo, ou seja, embora tenha dado um benefício líquido positivo, ele perspetiva-se que seja muito superior em 2023", afirmou Galamba em Lisboa, numa conferência de imprensa sobre os preços da energia para o próximo ano.
Junto do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, Galamba atribuiu estas boas perspetivas a dois fatores: um maior número de consumidores -- "o custo é distribuído por mais consumidores" -- e o aumento da produção renovável.
"Todos estes efeitos concorrem todos no mesmo sentido, que é o quê? Aumentar o benefício do mecanismo e reduzir o seu custo e, portanto, mais uma vez, isto só reforça o lado conservador das nossas estimativas", afirmou o secretário de Estado, que concluiu: "2023 ou será como nós aqui descrevemos ou, em princípio e tudo indica, melhor do que nós aqui descrevemos".
Portugal e Espanha negociaram com Bruxelas um "mecanismo ibérico" que fixou, desde junho passado, um preço máximo para o gás comprado pelas empresas para produzir eletricidade, também conhecido como "solução ibérica", e que estará em vigor até maio de 2023.
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