"Estou muito feliz (...). Não esperava voltar a sentar-me aqui", disse Bas Dost no início da apresentação, junto ao presidente do Sporting, Sousa Cintra, a quem abraçou.
Sousa Cintra, por seu lado, considerou este "um dia muito importante" e disse que o contrato com Bas Dost "não tem alterações de maior", que é "igual ao outro, com as mesmas condições" e que "não houve exigências" em termos de segurança.
O jogador holandês, de 29 anos, disse que, nos dois anos anteriores que jogou no Sporting, a "única coisa negativa foi o ataque de 15 de maio", mas revelou que agora só pensa no futuro.
"Para mim, só há um caminho, o futuro, neste clube, com este presidente", disse Bas Dost numa conferência de imprensa curta, de cerca de 15 minutos.
Entretanto, numa comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD do Sporting formalizou o regresso do holandês indicando que se trata de um contrato válido por três épocas e com uma cláusula de rescisão do valor de 60 milhões de euros
Após o ataque ao plantel na Academia do Sporting, em 15 de maio, por cerca de 40 pessoas encapuzadas, nove jogadores alegaram justa causa para rescindirem unilateralmente o seu vínculo com os 'leões', caso de Bas Dost.
O holandês regressa agora ao clube, tal como Bruno Fernandes, outro dos jogadores que tinha rescindido, o ter feito.
Dos restantes, William de Carvalho foi negociado com o Bétis de Sevilha (Espanha), enquanto os outros seis: Rafael Leão, Podence, Battaglia, Rúben Ribeiro, Gelson Martins e Rui Patrício mantêm-se em litígio com o clube.
Podence já foi anunciado como jogador dos gregos do Olympiacos, e Rui Patrício assinou pelo Wolverhampton.