Sábado – Pense por si

Ataque em Paris foi "acto isolado"

O atacante "não deu em momento algum sinais da sua radicalização", defendeu o porta-voz do governo francês

O ataque levado a cabo por um homem contra um polícia em Notre Dame, Paris "foi um acto isolado e não tem a ver com acções de radicalização religiosa", disse hoje o porta-voz do governo francês.

O atacante "não deu em momento algum sinais da sua radicalização", disse Christophe Castaner à rádio RTL, salientando no entanto "não ter mais nenhuma informação".

A polícia francesa confirmou na terça-feira à tarde que um agente foi atacado junto da catedral de Notre Dame, no centro de Paris, precisando que este disparou e feriu o agressor.

Um membro do sindicato da polícia, Cédric Michel, disse que um homem atacou o polícia com um martelo quando este patrulhava a praça em frente da catedral de Notre Dame e que o agressor foi "neutralizado" pela polícia.

Segundo as autoridades, o polícia e o atacante ficaram feridos e foram transportados ao hospital.

O ministro do interior francês Gérard Collomb declarou na terça-feira que o homem que atacou o polícia gritou na altura do ataque: "Isto é pela Síria".

Em declarações à comunicação social no local da agressão, o ministro Gérard Collomb referiu que o agressor apresentou-se como um estudante argelino e que as autoridades estão a verificar a autenticidade dos documentos.

A procuradoria antiterrorista de Paris anunciou a abertura de um inquérito ao incidente.

Fonte próxima da investigação a este incidente, citada pela agência noticiosa francesa AFP, disse que o agressor "reivindicou ser um soldado do califado" do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Segundo as primeiras informações recolhidas, o homem terá agido sozinho, mas a investigação vai prosseguir para tentar apurar se existem cúmplices.

"O polícia alvo da agressão encontra-se bem, os ferimentos não são muito graves. O atentado poderia ter sido pior" se a polícia não tivesse reagido, explicou ainda o ministro.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.