"Não antecipo, sinceramente, que tenhamos que adotar medidas que impliquem um estado de emergência", disse o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje não antever a necessidade de um novo estado de emergência, mas garantiu que apesar da dissolução do parlamento o Governo não hesitará em adotar medidas mais restritivas para conter a pandemia de covid-19.
"Não antecipo, sinceramente, que tenhamos que adotar medidas que impliquem um estado de emergência", afirmou António Costa, sublinhado que se tal for necessário "o parlamento, mesmo dissolvido, mantém medidas de fiscalização da atuação do Governo" que permitem a tomada novas medidas "à luz da legislação atual".
O primeiro-ministro admitiu "preocupação" pela evolução do número de infetados pelo novo coronavírus", mas vincou não considerar "previsível que se tenham que tomar outra vez medidas com a dimensão" que tiveram no passado, dado a vacinação ter "não só tem diminuído muito a taxa de incidência" como, sobretudo ter "assegurado também que mesmo as pessoas que são infetadas o são de forma menos gravosa".
António Costa falava em Rio Maior, no distrito de Santarém, à margem das comemorações do Centenário de José Saramago.
António Costa não antevê necessidade de novo estado de emergência
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.