Sábado – Pense por si

33 jihadistas do EI mortos na Síria em 72 horas

Ataques aéreos da Rússia e da França deixaram dezenas de combatentes do grupo terrorista feridos

Os ataques aéreos efectuados pela França e pela Rússia nas últimas 72 horas no Norte da Síria mataram pelo menos 33 jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico, avançou hoje uma organização não-governamental.

Dezenas de combatentes do grupo extremista Estado Islâmico ficaram também feridos nos raides aéreos a depósitos de armas, armazéns e postos de controlo do principal reduto dos jihadistas do Estado Islâmico, em Raqa, disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), baseado na Grã-Bretanha.

A França intensificou a ofensiva contra Raqa após os ataques terroristas de sexta-feira passada em Paris, que mataram 129 pessoas, efectuando vários raides com bombardeiros e caças contra alvos naquela cidade síria no domingo, na segunda-feira e hoje.

A Rússia também atacou Raqa com bombardeiros de longo alcance, com mísseis lançados do mar na terça-feira, depois de Moscovo ter confirmado que foi um ataque à bomba, reivindicado por um grupo ligado ao Estado Islâmico, que derrubou no mês passado um avião de passageiros russo na península do Sinai, no Egipto, matando as 224 pessoas que seguiam a bordo.

"O número limitado de mortes pode ser explicado pelo facto de os jihadistas terem tomado precauções", disse Abdel Rahman, que tem como fontes na Síria activistas, médicos e residentes, adiantando que nos locais "apenas estavam os guardas dos quartéis e dos depósitos de armas", relatando que a maioria das pessoas foram mortas nos postos de controlo.

Abdel Rahman avançou ainda que muitas famílias dos combatentes estrangeiros deixaram a cidade de Mosul, no Iraque, outro grande reduto do grupo extremista, que até agora tomou o controlo de grande parte do território na Síria e no Iraque.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.