Voluntários salvam cinco das 150 baleias encalhadas na Austrália
As baleias sobreviventes, com até 5,5 metros de comprimento, foram transportadas para águas mais profundas.
Um grupo de voluntários conseguiu salvar apenas cinco das 150 baleias-piloto que deram à costa numa baía do oeste da Austrália.
As baleias sobreviventes, com até 5,5 metros de comprimento, foram transportadas para águas mais profundas, mas o controlador de incidentes do Serviço de Parques e Vida Selvagem, Jeremy Chick, alertou hoje que é comum as baleias regressarem a terra após situações em que ficaram encalhadas em grande número, e pediu à população de Hamelin Bay, a sul de Perth, para ficar atenta.
Uma sexta baleia foi libertada em águas menos fundas durante a noite, mas voltou para a praia e teve de ser eutanasiada.
As autoridades indicaram que vão hoje continuar a patrulhar as praias circundantes por vias aérea e marítima.
Os esforços de salvamento foram dificultados pela existência de baleias mortas na água, terreno instável e mar revolto.
As carcaças foram removidas da praia e os responsáveis recolheram amostras de ADN numa tentativa de encontrar pistas que expliquem por que razão as baleias-piloto dão à costa.
Esta baleia, também designada como baleia-piloto-de-aleta-curta ou baleia-piloto-de-peitorais-curtos, mede entre 4 e 5,5 metros e vive em águas tropicais e subtropicais em grupos de cerca de 100 elementos, sendo devido a esses estreitos laços sociais que é comum ficar encalhada em grande número.
Em 2009, mais de 80 baleias e golfinhos morreram numa praia de Hamelin Bay.
O maior número de baleias encalhadas na Austrália ocidental aconteceu em 1996, em Dunsborough: nesse ano, 320 baleias-piloto-de-aleta-curta deram à costa.
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