Secções
Entrar

Madragoa venceu as Marchas Populares de Lisboa e nem Marcelo quis faltar à festa

13 de junho de 2022 às 11:10

O Presidente da República quis saudar o "desconfinamento" e marcou presença na Avenida da Liberdade, durante cerca de quatro horas e meia, ao lado do presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.

O bairro da Madragoa venceu a edição deste ano das Marchas Populares de Lisboa, numa edição que regressou após um interregno motivado pela pandemia de covid-19. O anuncio foi feito esta manhã pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), responsável pela organização da iniciativa.

Alcântara ficou em segundo lugar e em terceiro Alto da Pina, que tinham sido os vencedor de 2019. Outros 17 grupos competiram este ano: Mouraria, Castelo, Carnide, Bela Flor - Campolide, Bairro Alto, Bairro da Boavista, Penha de França, Lumiar, Belém, Baixa, Campo de Ourique, Alfama, Ajuda, Marvila, Bica, São Vicente e Olivais.

A EGEAC deu conta em comunicado de outras distinções: Alto da Pina e Madragoa ganharam na categoria deMelhor Coreografiae o Bairro Alto aMelhor Cenografia. OMelhor Figurinofoi atribuído a Alfama e Madragoa, enquanto Penha de França e São Vicente foram premiados na categoria deMelhor Letra. Alfama e Alto do Pina venceram naMelhor Musicalidade, enquanto aMelhor Composição Originalfoi atribuída a "Corte e Cose" da Penha de França. Já o Melhor Desfileda Avenida foi para a marcha de Madragoa.

A Marcha Popular Vale do Açor, a convidada deste ano, abriu o desfile. Seguiu-se a Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, em estreia na Avenida da Liberdade, e as três marchas extraconcurso: "A Voz do Operário", Mercados e Santa Casa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também quis fazer parte da festa e saudou o "desconfinamento" marcando presença na Avenida da Liberdade durante cerca de quatro horas e meia, ao lado do presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.

"Fiz muita questão, porque este ano é muito especial, é um ano de desconfinamento, depois da paragem. É o reviver de novo. Sente-se que há uma alegria, há uma confraternização, uma libertação, eu queria partilhá-la", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa perante os jornalistas, quando o desfile terminou.

Interrogado se neste momento não está preocupado com a pandemia da covid-19, o Presidente da República respondeu: "Não, olhe, eu estive em Londres e tive encontros, uma receção com a comunidade, de mil e tal pessoas, num espaço fechado. Em Andorra, depois, centenas de pessoas, também num espaço fechado". Segundo o chefe de Estado, "está a haver naturalmente uma transição da pandemia para a endemia" e as pessoas estão "a habituar-se à realidade".

Ao longo da noite de domingo, o Presidente da República cumprimentou e tirou fotografias com as madrinhas e os padrinhos das marchas, juntamente com Carlos Moedas, à medida que passavam junto à tribuna onde estavam sentados.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela