Madragoa venceu as Marchas Populares de Lisboa e nem Marcelo quis faltar à festa
O Presidente da República quis saudar o "desconfinamento" e marcou presença na Avenida da Liberdade, durante cerca de quatro horas e meia, ao lado do presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.
O bairro da Madragoa venceu a edição deste ano das Marchas Populares de Lisboa, numa edição que regressou após um interregno motivado pela pandemia de covid-19. O anuncio foi feito esta manhã pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), responsável pela organização da iniciativa.
Alcântara ficou em segundo lugar e em terceiro Alto da Pina, que tinham sido os vencedor de 2019. Outros 17 grupos competiram este ano: Mouraria, Castelo, Carnide, Bela Flor - Campolide, Bairro Alto, Bairro da Boavista, Penha de França, Lumiar, Belém, Baixa, Campo de Ourique, Alfama, Ajuda, Marvila, Bica, São Vicente e Olivais.
A EGEAC deu conta em comunicado de outras distinções: Alto da Pina e Madragoa ganharam na categoria deMelhor Coreografiae o Bairro Alto aMelhor Cenografia. OMelhor Figurinofoi atribuído a Alfama e Madragoa, enquanto Penha de França e São Vicente foram premiados na categoria deMelhor Letra. Alfama e Alto do Pina venceram naMelhor Musicalidade, enquanto aMelhor Composição Originalfoi atribuída a "Corte e Cose" da Penha de França. Já o Melhor Desfileda Avenida foi para a marcha de Madragoa.
A Marcha Popular Vale do Açor, a convidada deste ano, abriu o desfile. Seguiu-se a Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, em estreia na Avenida da Liberdade, e as três marchas extraconcurso: "A Voz do Operário", Mercados e Santa Casa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também quis fazer parte da festa e saudou o "desconfinamento" marcando presença na Avenida da Liberdade durante cerca de quatro horas e meia, ao lado do presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.
"Fiz muita questão, porque este ano é muito especial, é um ano de desconfinamento, depois da paragem. É o reviver de novo. Sente-se que há uma alegria, há uma confraternização, uma libertação, eu queria partilhá-la", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa perante os jornalistas, quando o desfile terminou.
Interrogado se neste momento não está preocupado com a pandemia da covid-19, o Presidente da República respondeu: "Não, olhe, eu estive em Londres e tive encontros, uma receção com a comunidade, de mil e tal pessoas, num espaço fechado. Em Andorra, depois, centenas de pessoas, também num espaço fechado". Segundo o chefe de Estado, "está a haver naturalmente uma transição da pandemia para a endemia" e as pessoas estão "a habituar-se à realidade".
Ao longo da noite de domingo, o Presidente da República cumprimentou e tirou fotografias com as madrinhas e os padrinhos das marchas, juntamente com Carlos Moedas, à medida que passavam junto à tribuna onde estavam sentados.
Edições do Dia
Boas leituras!