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Coronavírus: Sonangol começou a fazer o rastreio a funcionários

12 de março de 2020 às 09:06

"Temos aqui um edifício que tem aproximadamente 2.000 pessoas, e considerando as medidas profiláticas que estão a ser tomadas no país, nós também optamos por fazer aqui no nosso edifício", explicou Sonangol.

ASonangol, petrolífera estatal deAngola, deu início hoje a um processo de rastreio de funcionários à entrada do edifício, no âmbito das medidas de prevenção aoCovid-19, disse hoje à agência Lusa fonte da instituição.

Segundo o diretor de Comunicação e Imagem da Sonangol, Dionísio Rocha, trata-se de uma ação "meramente preventiva", tendo em conta o número de funcionários da empresa.

"Temos aqui um edifício que tem aproximadamente 2.000 pessoas, e considerando as medidas profiláticas que estão a ser tomadas no país, nós também optamos por fazer aqui no nosso edifício", referiu o responsável.

O processo gerou uma concentração de funcionários à entrada da empresa.

"São feitas aquelas perguntas base, se esteve fora ou não, medir a temperatura e oferecer um gel à entrada, mas é uma ação meramente preventiva, nada de pânico", explicou.

Dionísio Rocha frisou que o processo vai continuar nos próximos dias, dentro das medidas de sensibilização que estão a efetuar junto dos colaboradores da empresa.

"O processo está a começar, temos vários profissionais nas nossas entradas de modo a facilitar o processo, naturalmente, como foi o primeiro dia, as pessoas estão ainda a familiarizar-se, mas é um processo que demora menos de um minuto", realçou o responsável, sublinhando que há horas em que é maior número de pessoas.

O Ministério da Saúde de Angola anunciou que além dos dois centros de quarentena existentes, um dos quais passará a unidade de tratamento para o eventual surgimento de casos, vai criar um espaço específico do género para as petrolíferas que operam no país.

Angola registou até ao momento três casos suspeitos de Covid-19, de dois cidadãos chineses e um croata.

Na lista de restrições de entrada no país estão a China, o Irão, a Coreia do Sul e a Itália.

Face ao primeiro caso confirmado de coronavírus na vizinha República Democrática do Congo (RDC), as autoridades sanitárias angolanas reforçaram as medidas de vigilância epidemiológica ao longo das fronteiras.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, quarta-feira, a doença Covid-19 como pandemia.

A OMS justifica a declaração de pandemia com "níveis alarmantes de propagação e de inação".

A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.

Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong-Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

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