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Ações das companhias aéreas britânicas caem após alterações à 'lista verde'

03 de junho de 2021 às 16:39

O Reino Unido retirou Portugal da "lista verde" dos países com baixo risco de infeção por covid-19, decisão que terá impacto na indústria aérea britânica, numa altura em que Portugal aparecia como o principal destino de verão para os turistas britânicos.

As ações das companhias aéreas britânicas estão esta quinta-feira em queda, após o país ter alterado a composição da "lista verde" que, segundo aBloomberg,deixa de contar com Portugal entre os destinos com baixo risco de infeção por covid-19.

Pelas 15:50 (hora de Lisboa), as ações da EasyJet desciam 6,07%, enquanto as do International Airlines Group (IAG) recuavam 5,67%.

Por sua vez, os títulos da Ryanair estavam a perder 4,26% e os da TUI 3,87%.

Segundo a agênciaBloomberg, o Reino Unido retirou Portugal da "lista verde" dos países com baixo risco de infeção por covid-19, decisão que terá impacto na indústria aérea britânica, numa altura em que Portugal aparecia como o principal destino de verão para os turistas britânicos, sem necessidade de quarentena no regresso.

"O Governo voltou a ignorar o setor do Turismo ao recusar-se a acrescentar novos destinos à já estreita lista verde", afirmou a vice-presidente sénior do Conselho Mundial de Viagens e do Turismo, Virgínia Messina, citada pela Bloomberg.

Virgínia Messina vincou ainda que a exclusão de Portugal vai "destruir a confiança necessária para viajar, diminuir as reservas futuras e dissuadir os turistas".

A BBC já tinha avançado que Portugal estava fora da "lista verde" do Reino Unido.

Os dados reportados pelo Reino Unido na quarta-feira indicavam que o país registou mais 12 mortes e 4.330 novos casos de infeção por covid-19.

Na terça-feira não foram registadas quaisquer mortes, pela primeira vez desde 30 de julho do ano passado, mas os valores relativos aos óbitos ocorridos durante o fim de semana, que foi prolongado por causa do feriado de segunda-feira, são recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento.

Apesar de o número de mortes continuar baixo, o número de infeções ultrapassa as 3.000 há oito dias consecutivos e as hospitalizações também estão a subir, embora ainda sejam reduzidas.

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