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Os excessos do Rei Salman Al Saud

Sónia Bento
Sónia Bento 21 de maio de 2017 às 08:00

A visita de Salman Al Saud à Ásia foi notícia quase só pela ostentação

Horas antes de o Boeing 747 de Salman bin Abdulaziz Al Saud e de mais oito aviões com a comitiva real aterrarem no aeroporto de Bali, na Indonésia, na tarde do sábado dia 4, mais de 2.500 militares, seis navios de guerra e muitos snipers já estavam a postos para garantir a segurança do Rei da Arábia Saudita. As estradas foram bloqueadas e os jornalistas proibidos de se aproximar. Depois de quatro dias em Jacarta, capital do país muçulmano mais populoso do mundo e onde foi recebido pelo Presidente Joko Widodo, o monarca, de 81 anos, seguiu para férias com a sua comitiva de 1.500 pessoas - que inclui 25 príncipes entre os familiares e amigos, 10 ministros, 150 chefs de cozinha e cerca de 100 guarda-costas.

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