Os casais reais que se apaixonaram nos Jogos Olímpicos
Conheça as histórias de amor de vários casais reais, da Suécia ao Mónaco, em que os Jogos Olímpicos desempenharam um papel especial.
Em 2024, os Jogos Olímpicos decorrem na cidade do amor: Paris. Este evento desportivo foi o palco de vários amores que envolveram membros das famílias reais europeias, de Espanha à Suécia. Conheça algumas histórias.
Infanta Cristina de Espanha e Iñaki Urdangarin
Foi nos Jogos Olímpicos de Atlanta, EUA, em 1996, que Cristina de Bourbon se apaixonou por Iñaki Urdangarin, que integrava a equipa espanhola de andebol. A infanta cumprimentou os seus compatriotas vencedores da medalha de bronze em Atlanta, e reparou em Iñaki Urdangarin.
Já em Espanha, foi a um jantar organizado pelo andebolista num restaurante de que era sócio, o El Pou, em Barcelona. O evento tinha como objetivo homenagear os atletas que tinham vencido medalhas em Atlanta1996 e, de acordo com o site Vanitatis, Cristina e Iñaki passaram a noite a rir e a conversar. Ela pediu-lhe o número de telefone, casaram em 1997 na catedral de Barcelona e tiveram quatro filhos: Juan, Pablo, Miguel e Irena.
O casal também marcou presença nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.
Porém, o casamento foi abalado pelos escândalos que envolveram Iñaki e levaram até à acusação de Cristina. O caso Nóos, que fez com que a organização de Iñaki conseguisse a organização de eventos desportivos e congressos para depois retirar dinheiro aos cofres públicos, levou a que o marido da infanta fosse condenado por prevaricação, desvio de capitais, fraude, tráfico de influência e delitos contra o tesouro. Cristina foi absolvida de evasão fiscal.
Em 2022 Cristina e o marido anunciaram a separação, com o divórcio assinado em 2024.
Frederico da Dinamarca e Mary Donaldson
O atual rei da Dinamarca, Frederico X, e a sua mulher, Mary Donaldson, conheceram-se num bar na Austrália em 2000, quando decorriam as Olimpíadas de Sydney. O então príncipe herdeiro foi com Nicolás da Grécia e Marta Luísa da Noruega dar um passeio e acabou por conhecer Mary Donaldson, que estava numa festa com amigos.
Os dois dançaram toda a noite, segundo o Vanitatis, e o agora rei ficou logo apaixonado. Trocaram números de telefone e mais tarde, a atual rainha consorte confessou que não fazia ideia que o marido fazia parte de uma família real: "Eu não sabia quem eram. Só cerca de meia hora depois é que um dos meus amigos me perguntou se eu sabia quem eram e contou-me que eram príncipes."
O casal manteve sempre o contacto e a australiana Mary acabou por se mudar para a Dinamarca. Em 2003 anunciaram o noivado, e desde o casamento em 2004, tiveram quatro filhos: Christian, Isabelle, Vincent e Josephine.
Em janeiro de 2024, Frederico subiu ao trono depois da abdicação da rainha Margarida II. O momento aconteceu meses depois de o rei ter sido apanhado por fotógrafos a entrar em casa da socialite espanhola Genoveva Casanova numa noite, para só sair na manhã seguinte.
Albert do Mónaco e Charlène Wittstock
Foi também em 2000 que o casal Albert do Mónaco e Charlène Wittstock se conheceram. Meses depois de se terem visto na competição de natação Mare Nostrum, no principado, ele participou nos Jogos Olímpicos como representante do Mónaco e membro do comité olímpico e Wittstock representou a África do Sul.
Anos mais tarde, em 2006, foi nos Jogos Olímpicos de Inverno que oficializaram a relação. Entretanto, tiveram dois filhos, os gémeos Jacques e Gabriella, já marcaram presença na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024.
Carlos XVI Gustavo da Suécia e Sílvia
Em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique, Carlos XVI Gustavo da Suécia conheceu a que viria a ser a sua mulher, Silvia Sommerlath. Ela fez parte do comité organizador dos Jogos graças a falar alemão, português – a mãe era brasileira -, espanhol, inglês e francês. Numa reunião do Comité Olímpico Nacional alemão, conheceu o que viria a ser o seu marido.
Contudo, a relação só foi oficializada em 1976, porque Silvia se tinha comprometido a colaborar também nos Jogos de Inverno de Innsbruck, nesse mesmo ano – e sabia que após o noivado, teria que deixar a sua profissão.
Edições do Dia
Boas leituras!