Israel volta atrás e só vai permitir a entrada de metade dos camiões de ajuda acordados
Israel tem acusado o Hamas de violar os termos da trégua acordada ao atrasar a entrega dos corpos dos 24 reféns mortos.
Israel tem acusado o Hamas de violar os termos da trégua acordada ao atrasar a entrega dos corpos dos 24 reféns mortos.
Os dois lados mantiveram, durante dois dias, discussões "construtivas" e "francas" e concordaram em manter as tarifas nos atuais níveis, adiantou esta terça-feira o representante do comércio internacional da China, Li Chenggang, citado pela agência de notícias Xinhua.
Depois do ultimato feito em meados de julho, o presidente dos EUA coloca maior pressão na Rússia para que haja uma trégua com a Ucrânia.
Macron, Merz e Starmer, comprometeram-se a trabalhar em conjunto num plano para transformar uma trégua numa paz duradoura e numa solução de dois Estados.
O comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu refere apenas que se trata de uma trégua de 60 dias: "Os mediadores submeteram a resposta do Hamas à equipa de negociação israelita, estando atualmente sob revisão".
Durante este período, deverão ser libertados 10 reféns vivos e 18 israelitas. Em troca, Israel libertará um número ainda indeterminado de prisioneiros palestinianos.
A Casa Branca admite a possibilidade dos líderes conversarem depois Trump acusar a China de não respeitar os termos da trégua comercial negociada entre os dois países.
Na semana passada, portais como o Vizion, especializado no acompanhamento do tráfego mundial de mercadorias, referiram que as reservas de contentores para enviar da China para os EUA aumentaram 277%, após o anúncio das tréguas.
Momentos antes deste anúncio, a agência espanhola EFE avançava que Israel tinha rejeitado a última proposta dos Estados Unidos de um cessar-fogo de dois meses em Gaza.
Trégua estará em vigor até à meia-noite de 11 de maio.
A Faixa de Gaza, onde os habitantes foram deslocados várias vezes, está sob um bloqueio de Israel desde 02 de março e atravessa uma grave crise humanitária.
O presidente russo apela a que a Ucrânia siga as mesmas pisadas enquanto a Rússia celebre o 80.º aniversário da capitulação do regime da Alemanha nazi.
Também este domingo, a France Presse noticiou que o Hamas estará disposto a acordar um cessar-fogo para Gaza que preveja a libertação de todos os reféns de uma só vez e uma trégua de cinco anos com Israel.
Não é claro se a ideia de uma trégua de longa duração foi proposta pelo próprio Hamas ou pelos mediadores egípcios e do Qatar.
O diálogo com a Rússia depende de Steve Witkoff, empresário promovido a negociador-chefe de Donald Trump, que é esperado em Moscovo antes do final da semana para aquela que será a sua quarta viagem à Rússia desde o relançamento das relações russo-americanas iniciado em meados de fevereiro pelo presidente republicano.
O líder russo anunciou uma trégua de 30 horas durante o Domingo de Páscoa, mas rejeitou a hipótese de uma extensão por mais 30 dias, proposta pelo seu homólogo ucraniano.