Por que falham os programas eleitorais?
O problema não é só de vontade política. É de método, ética e visão integrada. E são sistémicos, porque são interdependentes.
O problema não é só de vontade política. É de método, ética e visão integrada. E são sistémicos, porque são interdependentes.
O ciclo incessante de reformas de pacote já não disfarça o descrédito nacional no combate à corrupção.
Elon Musk é o cabeça de cartaz, mas tem vasta companhia. Uma elite de venture capitalists das tecnológicas chegou à política, financiou campanha e tem ideias muito particulares - que Trump ouve.
Já respondeu a um jornalista que ia abusar do seu poder para se vingar, para ser “ditador, mas só no primeiro dia”. Crescem preocupações sobre as pessoas que o aconselham (especialmente de dois think tanks) e das medidas para alargar os poderes do Presidente.
“Não é tanto um país que se joga: é a sua cólera”, escreve Rui Pedro Gomes, autor do texto vencedor do concurso de escrita para jovens sobre as eleições americanas, organizado pela FLAD e pela SÁBADO.
Será que sempre vivemos esta sensação de colapso da ordem global? Será que esta década se distingue das anteriores?
Não vejo programas eleitorais à altura dos desafios que os portugueses enfrentam, ora falta visão, ambição ou qualidade. Porém, como creio que uma vez escreveu Miguel Sousa Tavares: os políticos têm o povo que merecem.
Parece não haver escândalo político corruptivo ou sucessão deles com gravidade suficiente para despertar consciências e vontades políticas a favor de uma agenda global sobre os domínios TIBA (Transparência, Integridade, Boa gestão e liderança e Anticorrupção).
Raparigas que se fotografam com roupa militar, jovens educados que propagam a violência contra os ucranianos, exércitos da juventude: um novo livro mostra como o Kremlin fabrica uma geração de fascistas. A SÁBADO falou com o autor, que acabou na lista de sanções de Moscovo.
Diz-se anarcocapitalista, quer dolarizar a economia, acabar com o banco central e com mais de metade dos ministérios. O seu grito de guerra é “viva la libertad, carajo”.
Os autores do estudo salientam que a Europa precisa nos próximos 20 anos de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa duas vezes mais do que o fez nos últimos 30 anos.
O ex-governante tem a ambição de escrever um clássico de não ficção e vai dedicar-se ao jornalismo internacional. Conta o que tem visto na Ucrânia – e arrasa a posição do PCP sobre a guerra.
A agenda do líder do PSD parece já de campanha. Luís Montenegro não sabe se corre uma maratona ou um sprint, mas esta é a forma como se prepara, as pessoas que o ajudam e as técnicas a que recorre para controlar o partido e ganhar o País nas próximas legislativas.
Nunca vi a direita ter tantas ambiguidades com as greves dos professores ou meter no mesmo saco manifestações anti-senhorios e as dos defensores do alojamento local. É agitação, é contra o Governo? Serve.
Sergey Cherkasov, o agente dos serviços de informações militares russos que tentou infiltrar-se no Tribunal Penal Internacional sob a identidade de Victor Muller Ferreira, tinha quase tudo pronto para pedir a nacionalidade portuguesa. A informação é revelada pelo agente do FBI que investigou o caso e que acusou o espião nos EUA.
Longe de súbitas vergonhas alheias (que cirandam nos partidos e grupinhos que nunca gostaram de Marcelo Rebelo de Sousa), existe o resto do País, as pessoas que continuam a achar que Marcelo é o que somos (quase) todos nós, com erros, inconveniências e omissões.